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16/11/18 07:00 - Opini�o

Revolu��o 4.0 e como ensinamos �s novas gera��es

Fl�vio Mangili Ferreira

No Dia Internacional dos Estudantes, comemorado em 17 de novembro, os discursos sobre a importância do desenvolvimento estudantil tornam-se imprescindíveis. E o assunto é mesmo pertinente, principalmente se considerarmos o contexto atual: o Brasil começa a discutir os conceitos da revolução 4.0 na educação - modelo associado à chamada quarta revolução industrial, na qual a evolução tecnológica transforma a maneira como ensinamos às novas gerações.

Debater essa tendência é extremamente importante, já que ela ainda é pouco difundida. Há diversos estudos que preveem que as profissões de hoje podem se tornar obsoletas no futuro devido à conexão global que as máquinas inteligentes promovem, automatizando processos e proporcionando interatividade e personalização. Por isso, para manter os educadores como protagonistas do sistema de ensino, é preciso orientá-los a usar metodologias ativas que contribuam para a promoção da autonomia e do senso crítico das pessoas.

Nesse modelo, o aluno aprende fazendo, experimentando e vivenciando situações reais de ensino que permitem o desenvolvimento de novas habilidades e competências em ambientes inovadores. Isso, inclusive, favorece a construção de projetos por meio da resolução de problemas. Muito mais do que investir em tecnologias digitais de informação e comunicação, as escolas precisam preparar professores e estudantes para estes métodos ativos.

Hoje, o conhecimento não é mais restrito ao professor, mas está acessível globalmente. Assim, o papel do mestre tornou-se muito mais complexo no que se refere ao estudante. Na relação aluno e professor, o docente precisa ser o provocador de desafios e o organizador de roteiros personalizados para cada indivíduo ou grupo. Enquanto isso, a curiosidade do aluno e sua facilidade em utilizar as tecnologias digitais devem ser ferramentas para favorecer a construção do próprio conhecimento.

Entre os instrumentos complementares ao ensino 4.0, destacam-se a integração dos recursos on-line e off-line; a aprendizagem baseada em projetos; o uso da técnica de sala de aula invertida, na qual o aluno realiza um estudo prévio dos assuntos e esclarece suas dúvidas posteriormente; e a aplicação de jogos digitais e físicos, que trazem a ludicidade e a cultura maker, ou o "faça você mesmo", para o dia a dia.

 





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