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12/12/13 05:00 - Opini�o

� o que temos para hoje...

Reinaldo Cafeo
�Nunca antes neste pa�s�, como diria o ex-presidente da Rep�blica Lula, ouvi falar tanto a frase �� o que temos para hoje�. De simples, a frase assume dimens�es que nos fazem refletir sobre o seu real significado.

Em alguns momentos este �o que temos para hoje� reflete o conformismo em rela��o � falta de qualifica��o profissional dos colaboradores das organiza��es, tanto p�blica como privada, indicando que o produto ou servi�o n�o obteve a qualidade desejada ou ent�o a tarefa atribu�da n�o foi efetuada a contento ou at� mesmo, mais radical, o mercado est� assim mesmo, nivelado por baixo.

A frase tamb�m � aplicada � falta de processos nas organiza��es. Retrabalhos, improvisa��es, o jeitinho brasileiro, t�m sido a t�nica quando n�o h� investimentos em sistemas, em intelig�ncia nos neg�cios (conhecidos com BI), enfim, quando a produtividade n�o � o centro das decis�es.

Ouve-se a frase quando n�o h� foco nos resultados. Empresas e organiza��es desestruturadas n�o planejam, n�o estabelecem suas estrat�gias e os gestores as administram apagando fogo e deixando que as n�o-conformidades prevale�am sobre os planos tra�ados.

A coisa se agrava quando citamos a frase �o que temos para hoje� no sentido de n�o nos indignarmos com a corrup��o, com a viol�ncia, com a gastan�a p�blica, com o descaso no gerenciamento do patrim�nio p�blico e quando j� n�o vemos mais luz no fim do t�nel.

O conformismo que a frase nos remete vai ao sentido contr�rio de tudo que se imagina quando se pensa proatividade, em fazer mais com menos, que mudar a hist�ria, de tornar as organiza��es eficazes, de motivar equipe, de construir riqueza, de, em �ltima inst�ncia contemplar a qualidade de vida.

� preciso refletir sobre o que fazemos e o que queremos e iniciar pequenas revolu��es que auxiliem a mudar o encaminhamento das quest�es importantes deste pa�s, passando, inclusive pelo mundo do trabalho e nesta �rea pela educa��o e qualifica��o profissional. O que temos para hoje � muito pouco e para fazermos mais � preciso no m�nimo sair da zona de conforto. � preciso ter uma nova atitude, em tudo.

O autor, Reinaldo Cafeo, � economista, diretor regional do Corecon e articulista/colunista do JC




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