Mais uma vez a imprensa e grandes representantes mundiais se uniram para glorificar outra not�ria figura da esquerda mundial Nelson Mandela, que morreu no �ltimo dia 5, na �frica do Sul. Como todo mundo vai defend�-lo pelas coisas boas que fez e como n�o tenho rabo preso a ningu�m nem a nenhum partido pol�tico, tomo a liberdade de contar o outro lado da hist�ria. N�o tenho a inten��o de falar mal do l�der africano. Mas quero demonstrar que tal louvor de maneira alguma se justifica quando se est� falando a verdade.
Nelson Mandela foi um comunista julgado (que fique bem claro) e preso por crimes de terrorismo e n�o por lutar contra o apartheid, como a m�dia mundial inventou. Preso, Mandela foi acusado de preparar 210 mil granadas de m�o, 48 mil minas antipessoais, 1.500 bombas-rel�gio, 144 toneladas de nitrato de am�nio, 21,6 toneladas de p� de alum�nio e uma tonelada de p�lvora negra. Ao todo, foram 193 acusa��es de terrorismo. O julgamento foi conduzido por um judici�rio independente e testemunhado por observadores internacionais. Mandela aceitou as acusa��es e confessou todos os crimes. Seus atos foram considerados desumanos at� pela Anistia Internacional, que � �poca o classificou como um �assassino�. Durante anos, Nelson Mandela ficou na lista de terrorista dos Estados Unidos.
O evento conhecido como �Church Street Bombing� foi um ato terrorista aprovado por Mandela e Oliver Tambo, seu companheiro na luta armada comunista na �frica do Sul. No dia 20 de maio de 1983, um carro bomba colocado pelo grupo armado Umkhonto we Sizwe, bra�o armado do partido comunista de Mandela, o African National Congress (ANC), matou 19 pessoas e feriu mais de 200. Outro partido do qual Mandela fez parte foi o Partido Comunista da �frica do Sul (SACP), financiado durante d�cadas pelo trabalho escravo em minas de diamantes africanas. Tanto � que Mandela foi contra o filme �Diamante de Sangue�, estrelado por Leonardo di Caprio.
Mandela ainda escreveu o livro �Como Ser Um Bom Comunista�, onde se l� que �sob um governo comunista, a �frica do Sul se tornar� a terra do leite com mel�. Por�m, desde que o ANC assumiu o governo, a moeda sul-africana, o �Rand�, desvalorizou 70% e as pol�ticas inspiradas no marxismo t�m gerado grande �xodo de m�o-de-obra qualificada do pa�s, al�m de persegui��o aos b�eres brancos (ou seja, para Mandela, perseguir negros n�o pode, mas perseguir brancos pode), que fogem para outros pa�ses onde encontram liberdade. Atualmente, o desemprego entre os negros na �frica do Sul chega a 45%. Durante o apartheid, n�o chegava a 20%. A epidemia de aids tomou propor��es enormes.
Apesar de os jornais e revistas publicarem as fotos de Mandela ao lado de Michael Jackson, Lula e George Bush, o ex-presidente sul-africano era amig�o de v�rios ditadores genocidas como Muamar Kadafi, Fidel Castro, entre outros. H� muitas fotos na Internet. O comunista sul-africano chegou at� a elogiar as incurs�es militares de Cuba em seu continente, que mataram milhares de pessoas. O fil�sofo brasileiro Olavo de Carvalho escreveu: �Nelson Mandela foi condenado por um tribunal da �frica do Sul a 30 anos de pris�o por ter colocado bombas em lugares p�blicos. Em Cuba, Armando Valladares foi condenado � mesma pena - 30 anos de pris�o - por haver-se recusado a colocar uma plaquinha com louvores a Fidel Castro na mesa do seu escrit�rio. Qual dos dois foi celebrado pela m�dia internacional como um m�rtir e v�tima de opress�o? O primeiro. Qual dos dois pa�ses foi repetidamente punido pela ONU por violar direitos humanos? A �frica do Sul. Qual ganhou uma cadeira na Comiss�o de Direitos Humanos da ONU? Cuba.�
Se for assim mesmo, como dizia Maquiavel, os fins justificam os meios. Podemos apoiar ditaduras genocidas, podemos colocar bombas em lugares p�blicos, podemos ser a favor da expuls�o de lavradores de suas terras, podemos apoiar governos que dizem lutar pela igualdade quando promovem a desigualdade, podemos esconder os fatos reais dos cidad�os que leem os jornais, revistas e assistem � TV para construir her�is revolucion�rios. Podemos fazer qualquer coisa que seremos perdoados pela hist�ria ao declarar �amor incondicional pela humanidade� e lutar pela utopia aleg�rica politicamente correta de �igualdade mundial�.
Ricardo Gasparini |
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