Fa�o uso deste espa�o democr�tico neste jornal de grande circula��o para externar meu senso cr�tico em rela��o a um fato ocorrido e vivenciado por funcion�rios do Poupatempo, quando cada um, no fiel cumprimento de seu dever de atendimento pleno ao cidad�o bauruense, � obrigado a vivenciar situa��es nem sempre agradav�is vindo de pessoas que deveriam zelar por seus funcion�rios.
Um caso emblem�tico ocorrido h� poucos dias onde, em uma fat�dica tarde, defronte ao Poupatempo Bauru, um ve�culo era consumido pelas chamas e vendo seu dono desesperado diante do ocorrido um funcion�rios ou melhor dizendo ex-funcion�rio do Poupatempo, brigadista � �poca, treinado e pronto para agir em situa��es como a que estava acontecendo, em atitude honrosa, apodera-se de um extintor de seu local de trabalho e vai de encontro ao ocorrido, conseguindo extinguir as chamas do ve�culo em quest�o, algo que deveria ser visto como honroso e digno de homenagem. A ajuda ao cidad�o tomou propor��es desmedidas e, no m�nimo, question�veis, sendo surpresa para muitos a demiss�o do funcion�rio em quest�o, por ter se apoderado de um bem de seu local de trabalho para socorrer um cidad�o que se encontrava em apuros.
Neste instante surgem milh�es de pensamentos dos quais alguns posso dizer aqui. At� que ponto est� a nossa preocupa��o com o pr�ximo? Ser� que o valor de um extintor de inc�ndio � maior do que o aux�lio a uma pessoa que naquele momento necessitava de ajuda? Que belo reconhecimento (demiss�o) foi dado a este funcion�rio, que apenas ajudou seu pr�ximo com os meios que ele tinha naquele momento! Isso nos faz refletir se devemos fazer aquilo que achamos necess�rio quando na fun��o que nos � incubida ou apenas sermos omissos com medo do que pode vir a acontecer depois? Por isso lhes pergunto: brigadista ou omisso?
Claudio Silva |