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13/06/13 01:30 - Entrelinhas

Entrelinhas

Da Reda��o
Faca no pesco�o

A impress�o de que pode aprovar projetos de qualquer forma na C�mara, fez o governo municipal gerar uma nova crise junto ao Poder Legislativo. Vereadores est�o indignados com a �faca no pesco�o� que o secret�rio municipal de Obras, Sidnei Rodrigues, coloca contra a Casa de Leis. Ele quer a aprova��o do PAC Pavimenta��o para a pr�xima segunda-feira. O pre�o da n�o aprova��o? Dizer para a popula��o que a C�mara � que n�o quis asfaltar as ruas de terra. Uma chantagem populista e tanto.


Um golpe baixo

A manifesta��o do secret�rio apenas explicita uma estrat�gia que estava no ar h� alguns dias e nas entrelinhas de algumas declara��es de respons�veis pela prefeitura. Claro que a postura causou rea��es indignadas. Afinal, nivelar a pol�tica por baixo desta forma faz a cidade retroceder num tempo em que o Legislativo ficava de joelhos constantemente. N�o que a independ�ncia e harmonia seja plena hoje entre prefeitura e C�mara, como prega a democracia, mas chantagear � golpe baixo.


Responsabilidade?

Segundo o secret�rio, o prazo de segunda-feira � fundamental para que a prefeitura consiga formalizar o conv�nio junto � Caixa Econ�mica Federal (CEF). Sidnei diz que, caso a janela de tempo proposta n�o seja cumprida, a responsabilidade por eventual fracasso do programa cair� sobre os parlamentares. A ades�o ao programa, que implica em financiamento de R$ 43 milh�es, garante o asfalto em 824 quadras de terra.


N�o fez sua parte

A press�o do Executivo, al�m de obscena, � infundada, pois a administra��o n�o fez sua parte, uma vez que os vereadores esperam h� duas semanas um estudo acerca do endividamento municipal, solicitado pela Comiss�o de Economia. Al�m disso, o prefeito demorou a enviar o projeto � C�mara, pois o mesmo exigiu adequa��es t�cnicas pela Secretaria de Obras.


Dever de analisar

O que importa n�o � este ou aquele projeto. Asfalto � muito importante, mas n�o se a cidade tiver de pagar o pre�o de um desajuste ainda maior em seu fr�gil equil�brio financeiro. A C�mara tem n�o apenas o direito, mas, acima de tudo, o dever de analisar se mais empr�stimos podem ou n�o quebrar a cidade, ainda que a m�dio e longo prazos.


Sa�da � meia-luz

O prefeito Rodrigo Agostinho se manifestou ontem a respeito da iniciativa do vereador Renato Purini (PMDB), que iniciou a mobiliza��o de cidades da regi�o para mover a��o conjunta contra a transfer�ncia dos ativos da ilumina��o p�blica para os munic�pios. Agostinho entende que a medida n�o � necess�ria, pois outras prefeituras j� tomaram a iniciativa e, caso tenham vit�ria no julgamento do m�rito, a decis�o valer� para todo o Pa�s.


� polo regional

Purini contesta e acredita que Bauru, como polo regional, n�o pode apenas assistir ao debate e deve protagonizar a luta contra a Aneel. O prefeito diz que vai apoiar, mas pondera que, ainda assim, n�o pode suspender o processo licitat�rio, cujo edital ser� publicado em breve. Segundo ele, a CPFL j� reduziu seu efetivo e a cidade j� sofre com a lentid�o para troca de l�mpadas queimadas.


Sem interessados

Pela segunda vez, nenhuma empresa apareceu, ontem, na sess�o de licita��o do Daesp para concess�o de �rea externa do aeroporto Moussa Tobias, onde devem ser constru�dos um abrigo e uma oficina de manuten��o para aeronaves.




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