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15/05/13 02:00 - Opini�o

Assist�ncia social com a��es

Maria Dvanil D��vila Calobrizi
Na batalha cotidiana dos 120 mil assistentes sociais brasileiros, a bandeira de luta � uma s�: a busca pela efetiva��o dos direitos dos usu�rios do Servi�o Social. Os desafios que se colocam s�o in�meros, infelizmente originados pela mazela maior da sociedade capitalista, a desigualdade social, pois n�o basta efetivar os direitos sociais, � preciso desenvolver a autonomia dos sujeitos.

A classe trabalhadora do pa�s vive a precariza��o das condi��es de trabalho, desemprego, concentra��o de renda e desigualdade social e o Servi�o Social vem como uma garantia de que os direitos ser�o reconhecidos e aplicados na pr�tica e de que os princ�pios fundamentais que embasam a profiss�o n�o fiquem apenas na teoria. A garantia da dignidade da pessoa humana e seu reconhecimento como sujeito de direitos, como cidad�o, n�o se fazem apenas com belas palavras. Ali�s, os versos do poeta Jo�o Cabral de Melo Neto, em �Morte e vida Severina�, confirmam: �N�o se defende s� com palavras a vida, e sim, com a��es�.

Nossa categoria profissional dever� sempre vislumbrar um agir em sintonia com o C�digo de �tica, que no seu art.2� trata sobre o �Aprimoramento profissional de forma cont�nua�, pois �As coisas que hoje consideramos fixas e imut�veis, se desprender�o, uma a uma, de nossa exist�ncia, e, quais frutas maduras, tombar�o� (Emerson).

Segundo Iamamoto, os profissionais expressam �compromisso profissional com os direitos e interesses dos usu�rios, na defesa da qualidade dos servi�os prestados em contraposi��o � heran�a conservadora do passado�. Ainda segundo a autora, �� na din�mica tensa da vida social que se ancoram a esperan�a e a possibilidade de defender, efetivar e aprofundar os preceitos democr�ticos e os direitos de cidadania - preservando inclusive a cidadania social, cada vez mais desqualificada�.

A modernidade continua a ser para n�s uma tarefa de prosseguir no processo de universaliza��o efetiva da cidadania e, em conseq��ncia, na luta pela constru��o de uma sociedade radicalmente democr�tica, como disseram Marx e Engels, no Manifesto Comunista: �O livre desenvolvimento de cada um � a condi��o do livre desenvolvimento de todos�.

Repudiamos toda e qualquer pr�tica clientelista, assistencialista ou eleitoreira, trabalhamos com conhecimento cient�fico, com fundamentos te�ricos e metodol�gicos que abrangem integralmente os indiv�duos enquanto sujeitos sociais e coletivos, suas trajet�rias e culturas. A todos os assistentes sociais as nossas homenagens!

A autora, Maria Dvanil D��vila Calobrizi, � assistente social do Escrit�rio Jur�dico ITE/Fundato e professora do curso de Servi�o Social do Centro Universit�rio de Bauru-ITE




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