M�e Guaian�s

Bem, prezado sr. Jo�o Olisis, no dia 18 de abril de 2013, o senhor lembrou muito bem da nossa m�e Guaian�s. Eu nasci a�, na Barra Seca, aos 2 de julho de 1958, eu sou neto do Z� Camargo e Filho de Pedro Pereira, mais conhecido como Pedro Camargo, j� falecidos, e sepultados em Guaian�s, onde todos n�s vamos morar neste Campo Santo! Mas vamos ao que interessa, lembrar dos grandes sobrenomes muito bem lembrados, tamb�m das estradas percorridas do Travaim.

Estrada dos Pastores e Estrada Nova tamb�m, a mina do meu tio Santo na rodovia. Da velha paineira conservada na beira da rodovia e da parteira, dona Gl�ria que tantos nen�ns passaram pelas suas m�os e no Ribeir�o Grande, a benzedeira Dona Joana que a tantas crian�as benzeu os bailes bons no casar�o do Mario Alves, onde mor�vamos e que meu pai fazia, lembro tamb�m da escola da Barra Seca onde n�s estud�vamos, e meus irm�os mais novos estudaram. Lembra tamb�m das professoras que vinham de Pederneiras ora de �nibus ou de Jipe candango nos ensinar o B-A-BA das Festas de Santo Antonio, na fazendo do Jo�o Svizzero, do rancho do lago azul? E alguns nomes que o sr. esqueceu, os Buavas de Tatingui os Quessada e tantos mais que eu tamb�m n�o me lembro. Avel� m�quina de arroz, que se acabou, a velha esta��o que n�o resistiu. O trem de passageiros que jamais vamos ver passar de novo, mas a nossa velha Guaian�s e est� l�, a velha que ficou nova, a feia que ficou bonita.

A Guaian�s que nos estressamos, Guaian�s cidade nossa, se meus bra�os tivessem 100 km de comprimento cada um deles eu n�o conseguiria abra�ar voc� por inteiro, mas quando morrermos passaremos por dentro de ti, para nosso descanso eterno e ali ficaremos para sempre junto a ti. Hoje moro em Bauru. Obrigado sr. Jo�o U. Gon�alves por lembrar de n�s.

Sebasti�o L�cio Pereira ou Camargo