�poca de Natal � ocasi�o de manifesta��es de solidariedade notadas em v�rios segmentos da sociedade. A Pol�cia Militar tamb�m vive intensamente esse momento de significado universal, com a esperan�a de que o sentimento de preocupa��o para com o pr�ximo avance para al�m dos dias que antecedem o anivers�rio de Jesus Cristo e se perpetue no ano vindouro. Sim, porque solidariedade deve ser mais que um sentimento nobre exibido em a��es ocasionais; trata-se de um modo de agir perseverante, dirigido ao bem-estar do pr�ximo, pela responsabilidade de se viver em sociedade, lastreado na consci�ncia de que ningu�m pode ser feliz sozinho. E o policial militar em servi�o, como instrumento do Estado na busca do bem comum, pacifica in�meros conflitos e promove a solidariedade por seus atos, convicto de que sua miss�o � dirigida pelo compromisso de, sob a prote��o de Deus, preservar a vida, a integridade f�sica e a dignidade da pessoa humana, lema maior da Institui��o que ele materializa, com lealdade e const�ncia.
Durante todo o ano, a capacidade operativa e transformadora da Pol�cia Militar foi colocada � prova, no desafio permanente de sua complexa atividade de preserva��o da ordem p�blica mediante o exerc�cio do policiamento ostensivo em cada recanto do Estado, de modo ininterrupto. Com isso, propiciou o desenvolvimento de todas as demais �reas, a partir da garantia do equil�brio social reconhecido pela fundamental express�o da seguran�a p�blica.
A cada per�odo ajustou-se em n�vel local, regional e estadual, nos planos estrat�gico, t�tico e operacional, para prevenir e reagir imediatamente �s pr�ticas anti-sociais, especialmente �quelas caracterizadas como delitos, defendendo a harmonia da vida em sociedade. Precisou lidar com os efeitos das injusti�as, da degrada��o da institui��o familiar, dos v�cios nefastos, da falta de princ�pios morais, da falta de esperan�a, enfim, de uma falta de f� na capacidade construtiva do ser humano.
Infelizmente, tamb�m durante o ano, alguns policiais militares morreram em servi�o. Esses mesmos her�is, que foram vitimados enquanto protegiam o pr�ximo, um dia juraram defender a sociedade se preciso fosse, com o sacrif�cio da pr�pria vida. Muitos cidad�os sequer t�m conhecimento desse compromisso de solidariedade extrema, �ntima dos ensinamentos do pr�prio Cristo, que pregou, por palavras e a��es, a pr�tica do bem voltado � figura do pr�ximo.
E quantas pessoas foram salvas, resgatadas, defendidas, redirecionadas, alertadas, amparadas por interven��es de policiais militares em servi�o no Policiamento Territorial, no Corpo de Bombeiros, no Policiamento Rodovi�rio, no Policiamento Ambiental, no Policiamento de Choque... Tamb�m na preven��o prim�ria, esses agentes da esperan�a no futuro melhor trabalharam: milhares de crian�as foram orientadas no PROERD (Programa de Preven��o e Resist�ncia �s Drogas e � Viol�ncia); milhares de jovens aprenderam li��es de cidadania no JCC (Jovens Construindo Cidadania); incont�veis pessoas receberam ensinamentos de Educa��o para o Tr�nsito, isso para citar algumas das a��es institucionais na �rea preventiva educacional.
Finalmente, refletindo sobre as a��es cotidianas de solidariedade dos policiais militares, podemos concluir que, se nos dias de hoje o atemporal menino Deus fosse nascer fisicamente em nosso meio, seus pais, humanos desprovidos de riquezas materiais, n�o encontrariam propriamente uma estrebaria com uma manjedoura, mas, sim, o prov�vel socorro emergencial de uma equipe policial-militar. Pois s�o incont�veis os relatos de m�es desamparadas socorridas por policiais militares e que acabam, inclusive, realizando o parto com a ajuda das iluminadas m�os desses profissionais.
Por isso, nosso reconhecimento e abra�o fraterno a cada um dos bem-aventurados policiais militares que promovem a paz. Enquanto os outros comemoram, eles permanecer�o trabalhando.
Neste Natal, Jesus vai nascer no interior de uma viatura da Pol�cia Militar!
O autor, Adilson Lu�s Franco Nassaro, � major da PM e coordenador operacional do 32.� BPMI, regi�o de Assis
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