Sou morador da Vila Antarctica, precisamente na rua Conde Francisco Matarazzo, onde nasci e fui criado. Recordo-me que quando crian�a brincava junto aos trilhos da ferrovia pr�ximo ao quartel da Pol�cia Militar, minha casa fazia divisa com as ind�strias Antarctica e Matarazzo, e logo adiante existia a Anderson Clayton, hoje Residencial Vila Inglesa. Todas essas ind�strias dependiam da ferrovia para transporte de mercadorias. As locomotivas deslizavam sobre os trilhos�puxando uma infinidade de vag�es� levando gado, cimento, petr�leo, alimentos, tinha o trem de passageiros e a borboleta que fazia o percurso triagem at� a esta��o�na �rea central da cidade.
Ouvia-se o apitar das ma�quinas indo e vindo, o que trazia vida para a cidade.�H� poucos dias atraz caminhei por dentro da via permanente no trecho entre a rodovia Marechal Rondon at� o viaduto da rua Ara�jo Leite. Tudo acabou, n�o consegui continuar e sai pela rua Antonio Alves.�Toda essa �rea central da cidade est�comprometida por falta de acessos, ali�s, um dos pontos mais cr�ticos em mat�ria de enchentes, trazendo riscos aos mun�cipes � o cruzamento da Avenida Na��es Unidas com�o viaduto ferrovi�rio. Espero que em 2010 as for�as vivas da cidade�se unam�e estudem meios de�alavancar o progresso da �rea central.��
Jos� Eduardo Fernandes �vila - memorista |
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