S�o Paulo - Os eletrodom�sticos devem liderar as vendas de bens dur�veis neste Natal. A prefer�ncia ser� incentivada pelos pre�os mais atrativos, com a desvaloriza��o do d�lar ante o real, e o est�mulo fiscal concedido pelo governo federal.
Pesquisa da Fecomercio (Federa��o do Com�rcio) de S�o Paulo com consumidores de todo o pa�s mostra que os itens foram escolhidos por 17,3% dos entrevistados, seguidos de vestu�rio, cal�ados e acess�rios (12,2%) e aparelhos de TV ou som (11,3%).
No ano passado, 14,4% dos entrevistados no levantamento afirmaram que desistiriam de comprar eletrodom�sticos devido ao agravamento da crise internacional -a maior quantidade entre os que abriram m�o de um �sonho de consumo�.
As grandes redes apostam nesse segmento para a principal data para o varejo por causa da prorroga��o da redu��o de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) at� janeiro para os produtos da linha branca (fog�es, geladeiras, m�quinas de lavar) que t�m selo A e B de efici�ncia energ�tica do Inmetro. O benef�cio fiscal foi escalonado de acordo com a classe de consumo.
No Grupo P�o de A��car, maior varejista do pa�s, os pre�os reduzidos continuam para toda a linha branca devido aos estoques, segundo a rede. A expectativa � atingir um crescimento superior a 30% nesse segmento nas vendas de final de ano, com destaque para a categoria de lavadoras. No Walmart, o volume de pedidos de eletrodom�sticos para o Natal teve acr�scimo de 15% de olho no aumento da demanda com o est�mulo fiscal.
A previs�o da Fecomercio-SP para a regi�o metropolitana de S�o Paulo � de um crescimento de 12% no faturamento em dezembro no confronto com o mesmo m�s no ano passado, j� descontada a infla��o do per�odo, puxado pelo aumento nas vendas de eletrodom�sticos e eletroeletr�nicos (27%).
O segmento acumula queda de 7,5% nas vendas no acumulado do ano at� outubro ante igual per�odo em 2008. A previs�o � que, com o acr�scimo dos �ltimos dois meses do ano nesse c�lculo, a redu��o caia para 2% na m�dia de 2009. Para o varejo em geral, a expectativa � fechar o ano com incremento de 4% nas vendas em S�o Paulo - nos primeiros dez meses do ano, a alta � de 1,9%. |