Casou-se e teve um filho. Com o tempo o menino demonstrou interesse em ser m�dico. O pai ficou maravilhado, pois considerava o m�dico como um deus. De repente, ficou triste, com a possibilidade de n�o poder realizar seu sonho... e o do filho.
Era pobre. Ficou desesperado, depressivo e at� agressivo. Foi a um lugar calmo para pensar. Faria qualquer coisa para reverter essa situa��o, pensou. �Diabos�, n�o h� jeito. Foi a� que aconteceu! Apareceu um homem bem vestido e apessoado... com sorriso nos l�bios lhe disse: - Quer que eu resolva seu problema? � Quem � o senhor? � N�o importa. O que importa � que eu o resolvo. Quero apenas ter o poder de entrar na mente do seu filho. Pensou: - Quem pode fazer isso? � imposs�vel! Para se desvencilhar do homem, disse: - Est� bem, concordo! Foi para casa, pensando nesse absurdo. Perguntou-se: - Ser� que sonhei?
Passaram-se dias, meses e anos. Estava na formatura do filho... que j� era m�dico. Havia conseguido por ter ganho na loteria. O filho, conseguiu emprego em um hospital, e logo percebeu falhas gritantes na administra��o.
A farm�cia n�o possu�a medicamentos suficientes para suprir as necessidades do hospital. Comida azeda, por vezes era servida a pacientes e funcion�rios.
O gerador de energia auxiliar n�o funcionava, ou talvez nem existia. Mesmo perplexo com essa situa��o, pensava: - Cumpro minha obriga��o, como os demais... mas, ser� que n�o estamos sendo omissos? Logo, tirava esses pensamentos da cabe�a.
Uma manh�, quando tomava seu caf� matinal, viu seu filho brincando no quintal. Este tamb�m demonstrava gosto para a medicina. Apesar de ter um bom sal�rio, ficou preocupado, pois estes sempre estavam atrasados. Talvez tivesse dificuldades futuras... �Diabos!� Foi a� que aconteceu novamente. Um homem bem vestido e apessoado... com um sorriso nos l�bios lhe disse: �- Quer que eu resolva seu problema?!�
Nota: qualquer semelhan�a desta narrativa com acontecimentos macabros acontecidos nesta cidade... � mera coincid�ncia!
Luis Carlos Pasquarelo |