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11/10/09 03:00 - JC Bairros

Criatividade precisa ser praticada

Todos nascem com o dom para boas id�ias, mas se essa habilidade n�o for colocada em pr�tica constantemente, ela pode atrofiar

Adilson Camargo
� poss�vel aprender a ter boas id�ias ou isso � uma quest�o gen�tica, que nasce com a pessoa? Para o designer Marcelo Gon�alves Miguel, 37 anos, que d� aulas sobre processo criativo, tanto um quanto outro s�o verdadeiros, ou seja, a criatividade � um dom oferecido a todos, mas ela precisa ser praticada para ter efeito.

�A criatividade n�o � opcional para n�s. Ela vem de f�brica. A diferen�a � que alguns praticam mais essa habilidade de imaginar e realizar solu��es diferentes�, responde ele. Segundo Miguel, existe um ingrediente, que mistura hereditariedade (gen�tica) com comportamento (cultura), que alimenta a pr�tica criativa. � a curiosidade.

�� f�cil observar como a curiosidade pode premiar os indiv�duos, fornecendo conhecimentos que podem fazer diferen�a em nossa luta di�ria pela felicidade.� Para o designer, somos todos curiosos por natureza, como tamb�m somos pregui�osos por natureza. Segundo ele, a diferen�a � que alguns praticam mais um do que outros.

Diante disso, Miguel afirma que � poss�vel aprender a ser mais criativo. A curiosidade pode ser estimulada por meio da experi�ncia. �Podemos nos tornar mais curiosos do que somos naturalmente se cultivarmos h�bitos que afiem esse instinto�, afirma. Entre esses h�bitos est�o, al�m da pr�pria curiosidade, a mem�ria, a sensibilidade art�stica, a imagina��o e a abstra��o.
Uma boa id�ia � aquela que funciona na pr�tica. Miguel cita como exemplo os motores bicombust�veis, que funcionam tanto com gasolina quanto com �lcool. � uma novidade que se mostrou vi�vel economicamente para os propriet�rios de carros e funciona perfeitamente bem, al�m de apresentar vantagens ecol�gicas por reduzir o consumo da gasolina, que � um derivado do petr�leo.

O consultor de empresas Adriano Fabri tamb�m defende a tese de que o esp�rito empreendedor e criativo nasce com a pessoa, mas para apresentar resultados concretos ele deve ser praticado. Segundo ele, h� v�rios exemplos que comprovam isso.

�A educa��o empreendedora � algo que � aplicado desde cedo nos pa�ses desenvolvidos (para as crian�as). Os empreendedores, quando fracassam, revisam seus m�todos e atitudes e, normalmente, no segundo empreendimento acabam por ter sucesso�, conta ele.



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Terminais de consulta

O administrador de empresas Rog�rio Adriano de Morais, 32 anos, estabeleceu um desafio para si pr�prio: desenvolver um computador. Esta foi a maneira que encontrou para ocupar o tempo ocioso quando n�o estava estudando.

Um belo dia, Morais estava em um restaurante �fast food� (comida r�pida) aguardando atendimento quando notou a correria dos gar�ons para anotar pedidos e lev�-los at� a cozinha. Foi a� que Rog�rio decidiu criar um computador de m�o (palm top) no qual os atendentes anotavam os pedidos e, pressionando uma tecla, mandava-os na mesma hora para a cozinha, sem ter de se deslocar para l�.

Quando o produto ficou pronto, ele foi distribu�do em quatro restaurantes para testes. Enquanto o aparelho era testado na pr�tica, Rog�rio assistiu a uma reportagem na TV falando do in�cio da obrigatoriedade de terminais de consulta de pre�os em estabelecimentos comerciais, como supermercados, farm�cias, livrarias e outros.

Ao ouvir que a Associa��o Paulista de Supermercados (Apas) estava com dificuldades para adquirir os equipamentos por falta de oferta no mercado, Rog�rio decidiu parar com o projeto do palm top e investir na cria��o de terminais de consulta a baixo custo.

Desde janeiro do ano passado, a empresa �tium2 Tecnologia tem conv�nio com a Apas para o fornecimento desses equipamentos. J� foram produzidos mais de 1.000 e parte deles foi vendida para estabelecimentos de outros Estados, como Goi�s, Esp�rito Santo e Rio de Janeiro.

Quanto ao computador de m�o, Rog�rio, junto com o s�cio Filog�nio Vilas B�as Neto, 40 anos, engenheiro eletricista, retomaram o projeto e o produto j� est� sendo comercializado. Os principais compradores t�m sido os postos de combust�veis de Minas Gerais. O frentista soma o que o cliente pediu (combust�vel, �leo, aditivo, etc), envia a conta para o caixa e libera a bomba .

Contato pelo telefone: (14) 3281-9331. Site: www.otium2.com.br.


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Paix�o por caf�

A hist�ria do Fran�s Caf� come�ou em 1972, quando Francisco, o Fran, decidiu aliar sua paix�o pelo caf� � oportunidade de um bom neg�cio. A id�ia era criar uma cafeteria onde homens e mulheres pudessem tomar um bom caf� em ambiente diferenciado, elegante e descontra�do.

O ponto escolhido para tornar realidade essa id�ia foi uma loja na quadra 7 da rua Batista de Carvalho, no Centro da cidade. A expans�o do neg�cio foi uma quest�o de tempo. No dia 1 de agosto de 1980, anivers�rio de Bauru, era inaugurada a segunda loja. Desta vez, em um espa�o no Terminal Rodovi�rio. Foi a primeira a funcionar 24 horas.

Oito anos mais tarde, o Fran�s Caf� instalou-se em um dos mais cobi�ados cart�es postais da Capital paulista: o Edif�cio It�lia, na �poca o maior da cidade. A partir de 1992, a empresa passou a trabalhar no sistema de franchising. O crescimento da marca foi imediato.

Atualmente, existem lojas espalhadas por todas as regi�es da Capital, al�m de franqueados na regi�o do ABCD, Interior e litoral paulista, Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba, Londrina, Bras�lia, Campos do Jord�o, Goi�nia, Manaus, Bel�m e S�o Lu�s. Al�m de caf�, as lojas oferecem sandu�ches, happy hour, salgados, bebidas geladas, pratos quentes e doces.

Contato pelo telefone: (11) 4196-8680. Site: www.franscafe.com.br.


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Conversa telef�nica em mp3



O t�cnico de telecomunica��es Leonardo Gon�alves de Oliveira Xavier, 25 anos, chegou � conclus�o de que as micros e pequenas empresas que precisam gravar as liga��es telef�nicas estavam carentes de aparelhos mais modernos e baratos. Os equipamentos antigos ainda usam fitas, uma tecnologia superada h� bom tempo pelo advento do mp3.

Da� nasceu o gravador telef�nico digital Voxsystel, um aparelho que grava as conversas telef�nicas no formato mp3 e armazena o som em arquivos dentro do computador. Leonardo desenvolveu tamb�m o programa (software) que transforma a conversa em arquivos de �udio e os armazena no computador.

O programa registra todas as liga��es, como dia, o tempo de dura��o e o n�mero do telefone para o qual foi feita a chamada ou daquele de onde partiu a liga��o. Tudo por um custo que pode ser dez vezes menor do que os aparelhos convencionais.

Cada equipamento � capaz de gravar at� oito liga��es simultaneamente. Se a demanda da empresa for maior, basta conectar dois ou mais aparelhos no computador que o n�mero de linhas cresce para 16, 24, 32 e assim sucessivamente. H� tamb�m op��o para consumidor residencial, com entrada para uma linha telef�nica.

O projeto despertou o interesse de uma empresa de S�o Paulo que, a partir deste m�s, passa a comercializar o produto. At� ent�o, os principais mercados para o Voxsystel eram Estados como Par� e Paran�. Com a parceria, Bruno Milhosi de Souza, que firmou sociedade com Leonardo, acredita que os gravadores passar�o a ser vendidos no Brasil todo.

Contato pelo telefone: (11) 3078-4221. Site: www.controller brasil.com.br.



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Tintas feitas em Bauru


O pintor Luiz Carlos Rubio de Oliveira, 61 anos, mais conhecido como Caio, aprendeu a profiss�o observando o pai. Com apenas 12 anos, ele j� acompanhava a dan�a dos pinc�is, ro�ando as paredes para cima e para baixo, e aos poucos foi pegando gosto pelo servi�o.

Era um trabalho atr�s do outro, at� chegar ao ponto que ele n�o conseguia atender mais a demanda. Caio decidiu, ent�o, montar uma equipe de pintores para poder dar conta dos pedidos que chegavam at� ele. Nessas alturas, a compra de tinta era t�o grande que ele teve a id�ia de abrir a pr�pria loja. Segundo ele, foi a maneira encontrada para baratear a despesa. Com isso, conseguia tinta direto do fabricante, a pre�o de custo.

Foi assim que nasceu a Copical (Comercial de Pinturas Caio Ltda), na quadra 10 da avenida Na��es Unidas. O pr�ximo passo, ou melhor, a pr�xima id�ia foi produzir a pr�pria tinta que consumia. Caio entrou em contato com uma fabricante de tintas francesa e come�ou a importar a marca Copical. Isso come�ou em 1999 e perdurou por um ano, at� que a empresa decidiu fabricar em Bauru sua pr�pria tinta.

Atualmente, a f�brica produz cerca de 150 mil litros de tinta por m�s e parte da produ��o � exportada para a Bol�via. Al�m de duas lojas em Bauru, a Copical tem mais duas em Botucatu, duas em Mar�lia, uma em Ja�, Assis, Avar� e Presidente Prudente.

As lojas do grupo trabalham com tintas nos segmentos imobili�rio, automotivo, industrial, hospitalar, pinturas especiais e acess�rios para pintura em geral.

Contatos pelos telefones: (14) 3102-3722 e 3235-4444. Site: www.copical.com.br.


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Montagens eletromec�nicas

O empres�rio Fernando Silva Roa, 34 anos, come�ou sua vida profissional como aprendiz em uma empresa que produzia pain�is el�tricos para o setor industrial. De aprendiz, ele chegou ao cargo de chefe de produ��o. Foram 12 anos e meio adquirindo experi�ncia. Depois disso, a empresa faliu.

Desempregado, Roa passou a atuar em outras �reas, mas percebeu que ele gostava mesmo era de trabalhar no setor el�trico. Foi nesse momento que ele teve a id�ia de fazer uma pesquisa de mercado. Ele entrou em contato com os clientes da empresa que havia falido para saber o que eles mais valorizavam e sentiam falta naquele momento.

Foi ent�o que descobriu que o respeito ao prazo de entrega e um produto de qualidade eram as duas coisas que os empres�rios do setor mais desejavam. A partir da�, ele decidiu abrir a Roatec - Ind�stria e Montagens Eletromec�nicas.

O in�cio das atividades foi em um pequeno barrac�o constru�do em um terreno da fam�lia, no Jardim Terra Branca. Fernando come�ou trabalhando sozinho. Ele fazia as visitas para os clientes, desenhava os projetos, executava a montagem e entregava o produto.

N�o demorou muito para ele perceber que sozinho mais patinava do que progredia. Enquanto se preocupava em produzir, deixava de visitar outros clientes e aumentar o n�mero de pedidos. Hoje, a empresa tem um departamento de engenharia com profissionais com vasta experi�ncia no segmento el�trico.

A �rea de atua��o da empresa contempla os mais diversos setores, como os de concession�rias de energia el�trica, empresas de saneamento, companhias de telecomunica��o, ind�strias dos setores petroqu�micos, minera��o, metal�rgico, papel e celulose, construtoras de obras prediais, supermercados, shopping centers, entre outros.

Contato pelo telefone (14) 3236-4499. Site: www.roatec.ind.br


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Recupera��o de cr�dito



H� 29 anos, quando o advogado Jos� Martins, 59 anos, fundou o Grupo Multicobra, n�o imaginava que sua id�ia ganharia a propor��o que tem hoje. Ele lembra que na �poca ficou muito apreensivo em iniciar neg�cio pr�prio e s� criou coragem porque ainda era solteiro.

Antes de ter a id�ia de criar a empresa, Martins trabalhou durante dez anos no ramo de administra��o de cr�dito e cobran�a em grandes grupos, como a Abril e S�lvio Santos.

Em abril de 1980, ele decidiu arriscar. Com o conhecimento que tinha na �rea, Martins n�o deixou escapar a oportunidade de abrir uma empresa de recupera��o de cr�dito. Ele iniciou o neg�cio em Ara�atuba, mas logo veio para Bauru.

Firme � miss�o de �promover a excel�ncia em recupera��o de cr�dito, atender as expectativas de clientes e parceiros, mantendo a fidelidade dos mesmos�, a empresa cresceu e tem, atualmente, representa��o em Bras�lia, Cuiab�, Palmas, Goi�nia, Curitiba, S�o Paulo, Campinas e outros grandes centros. Ao todo, s�o 13 filiais espalhadas pelo Brasil e cerca de 1.500 funcion�rios.

�Este � um neg�cio como outro qualquer. Se bem administrado, d� certo�, ensina Jos�. Entenda-se por bem administrado saber planejar e conduzir a empresa. Segundo o advogado, somente a sorte n�o � suficiente para o sucesso do neg�cio.

Contato pelo telefone (14) 3235-9700. Site: www.multicobra.com.br.


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Academia em expans�o


Quem passa em frente � Academia Marathon, no Centro da cidade, n�o imagina que tudo aquilo come�ou na garagem da casa do alterofilista Miguel Curi Mauad, 53 anos. Isso foi h� 28 anos.

A id�ia de montar uma academia surgiu depois que um amigo disse que a miniacademia estava melhor equipada do que muitas que existiam na cidade naquela �poca. Miguel se empolgou com o coment�rio e aceitou o desafio de expandir o neg�cio.

Ele alugou um pr�dio na rua Quinze de Novembro, levou o amigo para dar aulas e passou a montar os equipamentos que eram usados na academia, que no in�cio recebeu o nome de Athenas.

Passados dois anos de atividade, a academia mudou de nome e endere�o. Miguel comprou um terreno de 380 metros quadrados na quadra 15 da avenida Rodrigues Alves e instalou l� a Marathon. Aos poucos, foi comprando outros im�veis em volta at� alcan�ar os 5 mil metros quadrados atuais.

H� sete anos, foi inaugurada a unidade da Vila Independ�ncia, com 1.200 metros quadrados. Juntas, as duas unidades contam com 100 funcion�rios e cerca de 2 mil alunos.

A f�brica de aparelhos de gin�stica chegou a atender as duas unidades de Bauru, al�m de produzir aparelhos para academias de todo o Brasil. Hoje, ela est� desativada.

Contato pelo telefone (14) 3223-1641. Site: www.marathon.com.br.


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Bebida de acerola


Tudo come�ou com o prop�sito de ocupar uma faixa de terra improdutiva. Inconformado com o �desperd�cio�, o produtor Am�rico dos Reis, 79 anos, teve a id�ia de plantar acerola. Segundo ele, isso ocorreu no in�cio dos anos 1980, quando a fama da acerola como uma das principais fontes de vitamina C come�ou a crescer no meio da popula��o.

De in�cio, Am�rico plantou cerca de 800 p�s da fruta. A aceita��o foi t�o grande que hoje ele cultiva cerca de 5 mil p�s. Passaram-se mais de 29 anos e a aceita��o da fruta continua em alta.

O primeiro produto lan�ado por ele foi o licor de acerola, conhecido como Licorola. Depois vieram outros, como uma bebida produzida pela pr�pria fermenta��o da fruta. � uma esp�cie de vinho, s� que ao inv�s de se usar a uva na produ��o, utiliza-se a acerola.

A lista foi crescendo com os sucos de acerola misturados com laranja, p�ssego, abacaxi com hortel� e uva. Todos feitos com a polpa da fruta, sem uso de agrot�xicos e acondicionados em copos pl�sticos de 290 ml.

A empresa j� chegou a vender �caminh�es fechados� com esses produtos para v�rios Estados do Brasil, mas ultimamente decidiu investir mais no mercado local e regional, sem se esquecer de atender tamb�m os pedidos que v�m de toda parte do Pa�s.

A partir de 2004, o neg�cio passou a ser administrado por �rico dos Reis, filho do idealizador da Licorola. Desde ent�o, a empresa passou a se chamar Bebidas Reis.

Em breve, a empresa estar� lan�ando mais uma novidade no mercado: � o bombom de licor. Preocupada em manter a qualidade de seus produtos, s�o realizadas an�lises constantes da �gua utilizada. Todos os produtos s�o pasteurizados e registrados no Minist�rio da Agricultura.

Contato pelos telefones (14) 3232-9818 e 3222-4959.


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Tubose saneamento b�sico


A Caetano Tubos completa 20 anos de atividade em 2008. Respons�vel por um tipo de produto e servi�o que n�o aparece, ela est� presente hoje em todo o territ�rio nacional executando obras de saneamento b�sico.

A id�ia de abrir a empresa nasceu da cabe�a do engenheiro civil Rog�rio Mendes Caetano, 44 anos. Depois de um ano de formado, ele notou que sua aptid�o era mais para a �rea comercial. Quando ficou sabendo que uma empresa multinacional de tubos de ferro fundido procurava representante na regi�o Centro-Oeste, ele se candidatou � vaga e foi escolhido.

Depois de dois anos de atua��o, o engenheiro passou a comprar as tubula��es da multinacional francesa Saint-Gobain e a revender o produto na regi�o. Foi ent�o que a Caetano Tubos come�ou a participar de licita��es para fornecimento de material para saneamento.

Aos poucos, Caetano foi expandindo sua atua��o, que passou para todo o Estado de S�o Paulo e depois para o Brasil. Em 2000, surgiu a CMR4 Engenharia e Com�rcio, que passou a executar o servi�o, ou seja, al�m de fornecer o material necess�rio, Rog�rio montou uma equipe capaz de instalar a tubula��o adquirida.

Atualmente, a empresa est� com obras em andamento na Para�ba, junto � Companhia de �gua e Esgoto daquele Estado. Al�m disso, a Caetano Tubos est� gerenciando a execu��o de obras para a Companhia de Saneamento de Diadema.

Com uma �rea de aproximadamente 7 mil metros quadrados, a Caetano tem seu centro de distribui��o instalado em Bauru, com escrit�rio em S�o Paulo e representantes nas principais capitais brasileiras.

Contatos pelo telefone: (14) 4009-5100. Site: www.caetano.com.br.




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