Entre candidatura pr�pria e apoio a Ciro Gomes, PT se re�ne em Len��is Paulista

Lideran�as regionais e estaduais do PT se reuniram ontem em Len��is Paulista para discutir o novo programa de governo para a elei��o de 2010. O evento teve participa��es do presidente estadual do PT, Edinho Silva, dos deputados estaduais Vanderlei Siraque e Roberto Fel�cio, com media��o da vice-prefeita de Bauru, Estela Almagro. O PT ainda n�o definiu qual ser� seu candidato ao governo. Ali�s, a defini��o de um nome pr�prio para disputar o Pal�cio dos Bandeirantes parece estar perdendo for�a. Para Estela, um candidato petista ao governo n�o � fundamental, desde que o projeto do partido esteja representado. A outra op��o � apoiar o deputado Ciro Gomes, do PSB, que transferiu seu domic�lio eleitoral para S�o Paulo.

Para Edinho, a orienta��o � de fechar um nome dentro do PT para as pr�ximas elei��es. Ant�nio Palocci, o ministro Fernando Haddad, a ex-prefeita Marta Suplicy, o deputado federal Arlindo Chinaglia, o prefeito de Osasco, Em�dio de Souza, e o senador Aloysio Mercadante s�o os mais cotados. �A resolu��o aprovada e a orienta��o partid�ria � para uma candidatura pr�pria, que ser� apresentada e discutida com partidos aliados�, diz. �E esse � o esfor�o agora do PT�, ressalta.

O dirigente destaca que o processo para a defini��o do nome petista para o governo estadual come�a amanh�. � quando est� prevista a primeira reuni�o oficial para discutir as elei��es estaduais, com a presen�a de deputados estaduais, federais, senadores, membros da executiva nacional de S�o Paulo e os pr�-candidatos petistas.

�E segunda-feira j� estar� encerrado o processo de mudan�a de partido, de troca de domic�lios e teremos um quadro real. Vamos construir um calend�rio para que o partido possa ir dialogando com esses pr�-candidatos para, efetivamente, saber quem mant�m seu nome � disposi��o e quem mudou de opini�o, para chegar a um nome�, afirma Edinho.

No entanto, a vice-prefeita de Bauru acredita que a quest�o n�o est� t�o fechada assim. �Acho que dessa vez n�s conseguiremos eleger o governador do Estado e n�o acho fundamental que seja nosso, necessariamente. Acho que tenha que ser um candidato que represente o projeto�, afirma.

E ela menciona Bauru como exemplo. �N�s conseguimos avan�ar quando reunimos um n�mero suficiente de aliados que representasse o projeto que a gente acredita. Em 2004, n�s tivemos um bom desempenho, mas o PT estava praticamente sozinho e sentimos a dificuldade de crescer na cidade. Ent�o, no ano passado, a gente n�o discutiu o cargo em si, mas o projeto. E unindo partidos que caracterizavam um grupo, que representa um projeto com identidade. Isso nos deu for�a e penso que S�o Paulo deve fazer a mesma coisa�, pondera.

�Apesar do diret�rio estadual ter uma resolu��o que diz que n�s vamos construir uma candidatura nossa que ser� apresentada aos aliados, n�o significa que esse � um processo encerrado, que n�o possa ser candidatura de um dos partidos aliados�, destaca Estela. �Para mim, � fundamental que os partidos estejam juntos e que criem em S�o Paulo um palanque forte o suficiente para a gente ganhar n�o s� a elei��o, mas tamb�m para ser o palanque para o terceiro mandado do partido, que hoje � a Dilma (Rousseff)�, afirma a vice-prefeita.

�Para o projeto nacional, � importante que S�o Paulo esteja forte. E para isso, n�s temos que aglutinar os partidos de centro-esquerda e deixar claro para a popula��o qual � o nosso projeto�, acrescenta.



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Candidatos regionais

Tanto Estela quanto Edinho afirmam que o PT ter� candidatos a deputados estaduais e federais nas macro-regi�es do Estado. �Vamos incentivar o lan�amento de candidaturas para melhorar a representatividade do partido e tamb�m ajudar na organiza��o da campanha na regi�o�, diz Edinho. �Apostaremos em nomes que defendam nosso projeto de governo e organizem o palanque para Dilma�, enfatiza.

A vice-prefeita de Bauru preferiu n�o adiantar nomes. �Ainda � cedo para colocarmos nomes, n�o que eles n�o estejam colocados. Nossa executiva tem a concep��o de n�o informar agora, pois acaba criando no partido e na m�dia um debate em torno dessas candidaturas. E infelizmente, acaba desqualificando o trabalho que essas pessoas estejam desenvolvendo em frente a tarefas que j� t�m�, observa.

Questionada sobre sua poss�vel candidatura a deputada estadual, ela � diplom�tica. �Ainda que seja, eu n�o considero que esse seja um momento adequado, porque agora eu cumpro uma tarefa como dirigente do partido e vice-prefeita de Bauru. E a�, todas as a��es que a gente fa�a, seja pela cidade, seja pelo partido, acabam se confundindo por equ�voco, ou por maldade, em a��es eleitoreiras�, afirma.