Custo da C�mara

Fa�o todas as manh�s a leitura do JC para inteirar-me sobre os acontecimentos que afetar�o meu bem-estar, principalmente quanto �s coisas que menos entendo, ou seja, pol�tica e economia, j� que estas independe da minha vontade e desejo. As not�cias de hoje (09/09/09) sobre o clima nada amistoso ocorrido entre o presidente da C�mara e o vereador Marcelo Borges me fez recordar de uma frase de um consagrado escritor p�trio, no in�cio de nossa Rep�blica, que dizia: �Tudo fica como antes, no quartel de Abrantes� (ou algo parecido com isso). Tamb�m me fez lembrar da minha alegria, quando vi os resultados da �ltima elei��o, onde os eleitores bauruense proporcionaram uma grande renova��o pol�tica, deixando claro que almejam um novo comportamento dos nossos representantes p�blicos. Esse contentamento come�ou a se desvanecer logo nas primeiras medidas legislativas, feita pela Mesa da C�mara ao formar uma comiss�o para viabilizar para a constru��o de nova sede do Legislativo.

Minha fraca mem�ria brasilianamente at�vica acorda e constata que n�o h� nenhum registro no JC, seja em manchete ou Entrelinhas, que a sede do nosso Legislativo n�o estivesse em condi��o de atender o conforto dos nossos nobres vereadores. Nunca vi nenhum registro no JC ou coment�rios dos presidentes Garmes e Madureira, dignos representantes que foram na legislatura anterior, queixarem-se publicamente das condi��es prec�rias da sede do Legislativo. Ao contr�rio, como homens p�blicos que tinham uma verba maior do que necessitavam, ajudaram o Executivo a resolver os problemas do munic�pio, devolvendo o excedente. Diante disso, parabenizo o vereador Borges me solidarizando com seu discurso e convoco os demais leitores e eleitores a se manifestarem publicamente sobre essa importante quest�o, pois a d�vida p�blica quem paga � o contribuinte. Nossa cidade carece de outras prioridades. Ou n�o?

Lembro-me ainda que as primeiras not�cias que o JC deu sobre o custo da sede falava em R$ 5 milh�es. Hoje j� se fala de R$ 7 a R$ 14 milh�es e o pagador n�o ser� outro sen�o o contribuinte municipal. Pensem nisso e hajam logo, antes que o parco recurso do nosso tesouro municipal seja dilapidado pela voraz vaidade dos nossos edis.


J�nathos Pessoa de Siqueira