Bombas matam americanos no Afeganist�o

Cabul - Um soldado e um civil americanos foram mortos em ataques diferentes no Afeganist�o, ontem, �ltimo dia de campanha eleitoral no pa�s antes da vota��o de quinta-feira. A escalada da viol�ncia no pa�s aumenta o temor quanto ao sucesso das elei��es, consideradas uma prova de fogo para a estrat�gia dos Estados Unidos na regi�o.

De acordo com a For�a Internacional de Assist�ncia � Seguran�a (Isaf, na sigla em ingl�s), a explos�o de uma bomba na beira de uma estrada matou um soldado dos EUA, no sul do pa�s. No leste, homens armados atacaram uma patrulha e mataram um civil americano que atua ao lado do Ex�rcito, ainda conforme a Isaf. No total, 22 militares americanos j� foram mortos no Afeganist�o, neste m�s de agosto.

Houve ainda outros dois epis�dios violentos ontem, de acordo com informa��es do Minist�rio de Interior. Na cidade de Paktika, dois insurgentes foram mortos pela explos�o acidental de uma bomba enquanto, em Logar, outro insurgente foi morto e um foi preso durante uma opera��o de seguran�a.

Milhares de militares estrangeiros realizam grande opera��es no Afeganist�o, principalmente na Prov�ncia de Helmand, considerada ponto de resist�ncia do grupo fundamentalista isl�mico Taleban, para assegurar a realiza��o das elei��es. Outro ponto de resist�ncia � a regi�o com montanhas do leste do pa�s, perto da fronteira com o Paquist�o.


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Obama diz que guerra �vale a pena�

Washington - O presidente americano, Barack Obama, pediu paci�ncia ontem e advertiu que a vit�ria sobre os terroristas do grupo isl�mico radical Taleban no Afeganist�o n�o ser� r�pida ou simples. O discurso no Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos, visa refor�ar o apoio popular � guerra de quase oito anos no Afeganist�o, a poucos dias da elei��o presidencial no pa�s asi�tico, que � vista como um teste para a sua nova estrat�gia.

�A insurrei��o no Afeganist�o n�o surgiu da noite para o dia�, disse Obama em um encontro com os Veteranos de Guerras no Exterior. �N�o a derrotaremos da noite para o dia. N�o ser� r�pido. N�o ser� f�cil�, completou.

Obama, contudo, ressaltou que a guerra contra o Taleban �vale a pena� - um discurso visto como forma de preparar os americanos para um conflito que ainda n�o tem prazo para acabar e que pode se tornar t�o impopular quanto foi a Guerra do Iraque para seu antecessor, o republicano George W. Bush.

�Esta guerra n�o � uma escolha. Esta � uma guerra necess�ria. Aqueles que atacaram a Am�rica em 11 de Setembro est�o planejando faz�-lo de novo. Se os deixarmos agir, a insurg�ncia Taleban ser� um reduto seguro ainda maior para a (rede terrorista) Al-Qaeda planejar matar mais americanos�, disse Obama.