Recife - A Pol�cia Civil de Pernambuco diz descartar a hip�tese de que uma segunda pessoa tenha participado do assassinato do boxeador canadense Arturo Gatti, 37 anos, em um flat na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca (56 quil�metros de Recife). A mulher do boxeador, Amanda Rodrigues, 23 anos, est� presa e � a principal suspeita do homic�dio. Ela nega que tenha cometido o crime.
Para o delegado de Porto de Galinhas, Mois�s Teixeira, apenas Gatti, Rodrigues e o filho de dez meses entraram no apartamento do flat na noite de anteontem. �Os funcion�rios da portaria do hotel e o taxista que a levou ao flat confirmam isso.�
Segundo Teixeira, a porta que d� acesso ao apartamento � acionada com cart�o magn�tico e a per�cia t�cnica diz n�o haver sinais de arrombamento. A varanda do apartamento, que � de vidro e alum�nio, tamb�m n�o foi quebrada, segundo o delegado.
Teixeira diz que Rodrigues pode ter praticado o crime sozinha, j� que o boxeador havia bebido cerveja e vinho antes de dormir, o que pode ter impossibilitado uma rea��o. Um laudo preliminar aponta que Gatti morreu asfixiado. �Ele foi enforcado com a al�a de uma bolsa de viagem e tinha pequenos cortes no couro cabeludo e na parte esquerda da cabe�a�, diz.
Rodrigues foi levada ontem � Col�nia Penal Feminina de Recife. Em depoimento � Pol�cia Civil, a mulher de Gatti disse que houve uma briga entre ela e o marido na noite do crime e que ele a feriu. Ainda de acordo com Rodrigues, o marido costumava maltrat�-la.
O advogado C�lio Avelino vai pedir amanh� o relaxamento da pris�o de Rodrigues. Segundo o advogado, Amanda n�o poderia ter sido autuada em flagrante. �N�o estava em situa��o de flagrante e foi ela quem chamou a pol�cia�, afirmou ele, que tamb�m ir� alegar � Justi�a que a liberdade da sua cliente n�o representa nenhum tipo de impedimento para as investiga��es, nem perturba��o da ordem p�blica. |