Obama pede a Lula para pressionar Ir�

L'Aquila - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ontem ao colega brasileiro, Luiz In�cio Lula da Silva, ajuda para pressionar o Ir� a renunciar a um programa nuclear que Washington diz ter fins militares, informou a Casa Branca.

Os dois l�deres se reuniram ontem por 30 minutos, em um encontro paralelo � C�pula do G8. No encontro, os dois abordaram a situa��o no Ir�, o golpe de Estado em Honduras, a crise econ�mica, a energia e a mudan�a clim�tica.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, Obama explicou a Lula que os EUA contam com o Brasil, que mant�m boas rela��es comerciais com o Ir�, para ajudar a convencer a Rep�blica Isl�mica a renunciar a um programa nuclear com fins militares.

Gibbs acrescentou que Obama disse a Lula que essas boas rela��es concedem ao Brasil uma oportunidade �nica para reiterar a posi��o do G8 acerca do Ir�. Na noite passada, os pa�ses do G8 (EUA, Canad�, Jap�o, Reino Unido, Fran�a, Alemanha, It�lia e R�ssia) emitiram declara��o na qual afirmam que reconhecem �que o Ir� tem o direito de contar com um programa civil nuclear, mas com a responsabilidade de dar confian�a baseada em que o objetivo de suas atividades nucleares ser� sempre pac�fico�.

Em sua reuni�o, Obama tamb�m expressou a Lula seu agradecimento pela coordena��o do Brasil e de outros pa�ses no continente para buscar uma solu��o diplom�tica em Honduras, de modo que o deposto presidente Manuel Zelaya volte ao poder.

Segundo a ag�ncia UPI, Obama disse a Lula que apreciou a coordena��o dos esfor�os entre pa�ses, a fim de que chegassem a uma solu��o diplom�tica para a crise em Honduras, desde o golpe militar que dep�s o presidente Jose Manuel Zelaya.

Ambos os presidentes concordaram no �trabalho conjunto para o que for necess�rio para o restabelecimento da economia aos poucos, a partir de passos que podem obviamente ajudar os mercados emergentes na demanda global de exporta��es�, afirmou Gibbs.

Na vis�o do presidente norte-americano, o relacionamento do Brasil com o Ir� traz uma �oportunidade �nica� para repetir a mensagem do G8 sobre a responsabilidade do pa�s do Oriente M�dio perante � comunidade internacional.