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14/06/09 03:00 - Nacional

Ex-ministro acredita em dias melhores

S�o Paulo - O ex-ministro da Agricultura e professor da Funda��o Get�lio Vargas, Roberto Rodrigues, acredita que as empresas do agroneg�cio dever�o ganhar f�lego nos pr�ximos meses com a tend�ncia de recupera��o de pre�o e de consumo tanto para a carne quanto para o a��car. �A atividade sucroalcooleira tem um horizonte mais animador porque o pre�o subiu, principalmente no primeiro quadrimestre, gra�as aos problemas de safra que a �ndia, grande produtora, teve�, explica Rodrigues.

No caso das carnes, o grande impulso, segundo o ex-ministro, dever� vir da abertura de novos mercados e da aquecida demanda interna. Al�m disso, a produ��o caiu nos �ltimos meses por conta dos problemas no setor e, com a oferta menor, a tend�ncia � de aumento de pre�o.

Analista de agroneg�cio da consultoria Tend�ncias, Amarilys Romano tamb�m acredita em recupera��o no a��car e na carne no segundo semestre deste ano e em 2010. �Os custos de produ��o n�o devem aumentar e a rentabilidade dever� ser maior.�

Recupera��es judiciais

No setor de carne bovina, um dos mais afetados pela crise internacional, a Associa��o Brasileira de Frigor�ficos (Abrafrigo) contabilizou 50 unidades fechadas ou com abates suspensos. O grupo Independ�ncia, um dos principais do Brasil, pediu recupera��o judicial e suspendeu os abates em 13 unidades. Dessas, cinco ficam em Mato Grosso, afetado tamb�m pelo fechamento de cinco unidades do grupo Quatro Marcos e tr�s do grupo Arantes.

Apenas o grupo Arantes, ao pedir a recupera��o judicial, somava d�vidas estimadas em R$ 1,5 bilh�o. Em Mato Grosso do Sul, o impacto da queda nas exporta��es de carne foi ainda mais forte: 21 dos 36 frigor�ficos suspenderam os abates. Segundo o presidente da Abrafrigo, P�ricles Salazar, parte das unidades que tinham parado em todo o Pa�s retoma aos poucos a produ��o, mas a crise est� longe de ser superada.

No setor av�cola, a crise precipitou a fus�o entre a Perdig�o e a Sadia, originando a Brasil Foods (BRF). A nova empresa, por�m, j� surgiu com d�vidas de R$ 10,4 bilh�es. O maior montante foi herdado da Sadia, que teve perdas significativas com derivativos no ano passado. � dado como certo que a BRF vai enxugar a grande estrutura. No Estado de S�o Paulo, a Frango Sertanejo, do grupo Arantes, com planta de abates na regi�o de S�o Jos� do Rio Preto (SP), foi atingida pelo pedido de recupera��o judicial da companhia. Grupos av�colas de menor porte dispensaram funcion�rios e fecharam unidades. A Frango Forte paralisou abatedouros em Conchas e Tiet�, no Interior paulista.




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