O Hospital Amaral Carvalho (HAC) de Ja� realiza uma m�dia mensal de 800 cintilografias, exame de diagn�stico por imagem utilizado para detectar c�ncer, problemas cardiol�gicos e outras doen�as. No entanto, nesta semana, nenhuma cintilografia foi realizada. O motivo � a falta de um material radioativo, denominado molibd�nio-99, utilizado em 80% dos exames de medicina nuclear.
O produto � importado do Canad� e fornecido semanalmente a mais de 300 cl�nicas e hospitais credenciados para o servi�o em todo o Brasil pelo Instituto de Pesquisas Energ�ticas e Nucleares (Ipen). Mas, no �ltimo dia 28 de maio, a empresa canadense MDS Nordion informou que o reator nuclear onde o molibd�nio-99 � produzido ficaria fora de atividade por, pelo menos, tr�s meses, o que ocasionou a falta do material no Brasil.
Para o m�dico nuclear do HAC Alexandre Brand�o a situa��o � grave. �Est� fazendo muita falta. O Brasil inteiro parou, praticamente n�o existe no mundo todo nenhum servi�o de medicina nuclear em pleno funcionamento, pois 80% dos exames realizados eram feitos com o material�, diz.
Para amenizar o impacto que a falta do produto est� causando, a Comiss�o Nacional de Energia Nuclear (Cnen) est� tentando negociar a importa��o do material da Argentina, que s� pode fornecer 30% que o Brasil precisa. Al�m disso, a comiss�o est� tentando identificar exames onde o molidb�nio-99 possa ser substitu�do por outros radiof�rmacos, rem�dios que cont�m elemento radioativo utilizado para obten��o de imagem como em exames de diagn�sticos.
A expectativa do HAC � receber o equivalente a 40% do produto consumido a partir da pr�xima semana. Brand�o explica que o hospital tem alternativas para casos urgentes. �O restante dos exames ser�o agendados de acordo com sua urg�ncia e em outros estamos usando m�todos alternativos bons, por�m muito mais caros e de mais dif�cil manuseio, mas j� temos o treinamento necess�rio para utiliz�-los com total efici�ncia�, finaliza. |
máx. 31° / min. 12°
