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23/05/09 03:00 - Internacional

EUA vinculam ajuda ao L�bano �s urnas

Vice-presidente dos EUA, Joe Biden, tentou pressionar libaneses a rejeitarem Hizbollah nas legislativas de 7 de junho

Beirute - Numa tentativa de pressionar os libaneses a rejeitarem o Hizbollah nas legislativas de 7 de junho, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse ontem em Beirute que o futuro da ajuda americana ao L�bano depende do resultado da elei��o. A visita de Biden, a primeira de uma autoridade americana de n�vel presidencial em 26 anos, ocorre na reta final de uma campanha que vem acirrando a polariza��o do L�bano, um pa�s dividido entre movimentos pr� e anti-Ocidente.

�Os EUA determinar�o seu programa de ajuda em fun��o da composi��o e das pol�ticas do pr�ximo governo�, afirmou Biden, numa clara refer�ncia � chance de triunfo do Hizbollah (em �rabe, Partido de Deus). Misto de partido e mil�cia, o Hizbollah tem apoio militar e financeiro do Ir� e da S�ria e � considerado uma organiza��o terrorista por Washington.

Desde a guerra de 2006 entre Hizbollah e Israel, os EUA expandiram a ajuda militar ao governo liban�s, para fortalecer as For�as Armadas e ampliar o poder de combate ao grupo xiita - �nica fac��o do pa�s a permanecer como grupo armado ap�s os acordos que encerraram a guerra civil (1975-1990).

Nos �ltimos tr�s anos, a Casa Branca forneceu ao menos US$ 410 milh�es ao Ex�rcito liban�s- num pacote que incluiu avi�es, tanques, armas leves, e treinamento de soldados. Tamb�m houve aumento da ajuda dos EUA a �rg�os civis de governo e � sociedade civil.

Analistas preveem que o Hizbollah, muito popular entre os mais pobre, obter� um bom resultado nas elei��es e, com isso, refor�ar� sua influ�ncia no pa�s -o grupo tem hoje 14 assentos no Parlamento, um minist�rio (Trabalho) e poder de veto em temas importantes.

Rivais dom�sticos do Hizbollah atualmente dominam o governo e t�m apoio de EUA, Fran�a, Canad� e da maioria dos pa�ses �rabes. Em discurso ao lado do presidente Michel Suleiman, um general supostamente neutro nas disputas internas, Biden pediu aos libaneses que se afastem dos grupos que �prejudicam os esfor�os de paz�.

Rea��o

O Hizbollah, que j� havia criticado a visita da secret�ria de Estado Hillary Clinton a Beirute no m�s passado, acusou Biden de inger�ncia.

�O grande interesse da Am�rica no L�bano (evidencia) uma clara e detalhada interven��o nos assuntos do L�bano�, disse o grupo, em comunicado.

Biden negou estar se imiscuindo nos assuntos libaneses. �N�o vim para apoiar especificamente algum partido ou pessoa. Vim aqui para apoiar alguns princ�pios�, disse. A �ltima visita de um vice-presidente americano ao L�bano havia sido a de George Bush pai em 1983, um dia ap�s o ataque do Hizbollah contra uma base americana em Beirute que matou 214 pessoas.




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