Ideologia ou gen�tica?

Cansados de tanta gan�ncia, terror e desrespeito, vivemos sob a mira de uma arma mortal e indestrut�vel que se espande a cada dia. A palavra �guerra� desenha um sentimento que por si s� utrapassa os limites do que � certo ou errado, o que � raz�o ou emo��o. Movido pela ambiguidade de duas pontas, a guerra sempre pede ajuda para tecnologia e ci�ncia cujas fun��es eram proteger e melhorar o mundo, ao inv�s de destrui-lo. Para muitos n�o existe lado ben�fico na guerra, mas h� quem se op�e a essa opini�o dizendo que �o ataque � a melhor defesa�. Nos tempos medievais as lutas eram combust�veis para movimentar a evolu��o e supremacia de um povo sobre outro. A guerra possu�a extrema import�ncia pol�tica, cultural e financeira que se resumia na seguinte frase: quem n�o conquista � conquistado! O que diferencia nossa realidade com os s�culos passados? Ser� que ap�s mais de seis mil�nios a ignor�ncia e a singularidade n�o foram sepultados? Tanto avan�o, melhoramento e supera��o n�o foram capazes de enterrar esses problemas que n�o difere ra�a nem classe social.

Direto ou indiretamente todos n�s estamos sujeitos ao div�rcio da vida e da paz, caso ocorra uma terceira Guerra Mundial. O dano gerado ser� incompar�vel, as perdas ser�o irrecuper�veis e tudo isso ser� consequ�ncia de ideologias opostas, mas a��es em comum. Nosso planeta se tornou uma bomba-rel�gio, que a qualquer hora pode bloquear a luz que traz a vida a um jardim esf�rico.


Rafael de Oliveira Ruz, estudante