Sobraram vontade e transpira��o, mas faltaram inspira��o e bom futebol para o Noroeste conseguir mais do que um empate em 0 a 0 contra o Bragantino, ontem � noite, no est�dio Alfredo de Castilho, e finalmente deixar a zona de rebaixamento, inc�moda posi��o onde ainda permanece � o time ocupa a 17� coloca��o na tabela do Campeonato Paulista.
A vit�ria era fundamental para as pretens�es noroestinas na rodada, pois al�m de tirar a equipe da �degola�, independentemente dos demais resultados dos rivais que tamb�m lutam contra o rebaixamento, colaboraria para evitar um clima de obriga��o total da vit�ria contra o S�o Paulo, seu pr�ximo compromisso no Paulist�o, na pr�xima quarta-feira, �s 21h50, no �Alfred�o�.
Outros fatores que ajudam a complicar o Norusca � que, ap�s encarar o Tricolor do Morumbi, a caminhada noroestina para evitar a queda � S�rie A-2 reserva ainda confrontos decisivos e complicados contra Mirassol, Mar�lia e Mogi Mirim, os dois �ltimos na mesma situa��o do Alvirrubro tentando fugir da �degola�. Em resumo, o Noroeste n�o ter� vida f�cil na reta final da primeira fase do Paulist�o 2009.
O jogo
Nos primeiros dez minutos do jogo, o Norusca at� chegou a dar a impress�o que faria uma boa primeira etapa. Doce ilus�o. Ap�s ter as duas primeiras oportunidade de gol, uma com Gilsinho, de cabe�a, aos 2 minutos, e outra num arremate errado do lateral �der que quase provocou um gol contra do Braga, aos 6 minutos, o time transformou-se em presa f�cil � dura marca��o imposta pelo advers�rio. Pior. Come�ou a ser dominado e praticamente assistia o rival jogar e a levar perigo � meta noroestina.
Aos 11, Bill quase inaugura o placar ao chutar colocado de fora da �rea e ver sua tentativa ser desviada pela zaga noroestina, que demonstrava inseguran�a no in�cio da partida. Aos 15, mais uma chance do Braga contra o Norusca, que viu um chute do ataque rival ser desviado pela zaga, encobrir Fernando Vizzotto e sair para escanteio. S� dava Bragantino. Aos 19, em um bate-rebate na vacilante defesa noroestina, a bola sobra para o atacante Nunes, que emenda uma �bomba� por cima da meta de Vizzotto.
Depois disso, o Noroeste �acorda� e consegue equilibrar o jogo, mas desperdi�a todas as chances criadas na hora de dar o ��ltimo toque� para arrematar ao gol, com diversos cruzamentos errados para a �rea. Isso especialmente com o lateral �der, que apesar de ter sido muito acionado, mais errava do que acertava e foi o principal �alvo� das broncas da torcida.
No finalzinho do primeiro tempo, o lance mais pol�mico. O criticado �der escapa em velocidade pela direita e cruza na pequena �rea. A bola sobra para Bruno C�sar, que enfia o p� e acerta em cheio as m�os do zagueiro advers�rio. Para a torcida e integrantes da comiss�o t�cnica noroestina, p�nalti n�o marcado pelo �rbitro Claudinei Forati Silva.
No segundo tempo o Noroeste foi s� press�o desde o in�cio, mas como na primeira etapa �ciscava muito� e pouco produzia de chances reais de gol. J� o Bragantino esperava os erros noroestinos e s� explorava os contra-ataques, que chegaram a amea�ar a meta alvirrubra em diversas oportunidades. Em uma delas, aos 9, a bola passou raspando a trave de Vizzotto, que, batido no lance, s� torceu para a bola sair.
Aos 15, o t�cnico Fahel J�nior promove a entrada de L�o Mineiro no lugar de Luciano Beb�. Aos 26, foi a vez de Bruno C�sar sair para dar lugar a Marcinho e, aos 30, Jo�o Marcos sai para a estr�ia do atacante Careca. As altera��es deram mais velocidade ao time e um pouco mais de vibra��o.
Aos 34, L�o Mineiro perde gol feito ao, dentro da pequena �rea, chutar nas m�os do goleiro Gilvan. Aos 37, foi a vez de Anderson Marques, sozinho, cabecear para fora ap�s cobran�a de escanteio. Mas foi o Bragantino que, aos 41, quase marcou o gol. Em um contra-ataque r�pido, a bola chegou at� o atacante do Braga, que, cara a cara com o goleiro noroestino, viu Fernando Vizzotto operar um �milagre� ao desviar a bola para escanteio. Aos 44, a �ltima chance para o Noroeste. O tamb�m criticado Marcinho desperdi�a cobran�a de falta no bico da meia lua da grande �rea e encerrou as chances noroestinas na partida.
Para o t�cnico Fahel J�nior, a equipe n�o conseguiu furar o bloqueio da defesa rival por n�o ter tido maior din�mica de posse de bola. �Foi um jogo truncado por causa do Bragantino, que � uma equipe que marca bastante e tem essa proposta de jogos fora de casa. Ficou mais complicado e por isso n�o achamos os espa�os�, justificou.
O treinador tamb�m demonstrou irrita��o ap�s ser questionado pela imprensa sobre os pontos necess�rios para o Noroeste escapar do rebaixamento. �Vou querer ganhar jogos e pretendo chegar na �ltima partida diante do Mogi Mirim j� livre do rebaixamento. Minha inten��o � essa. N�o sou matem�tico. Sou t�cnico de futebol. Deixo a matem�tica para voc�s da imprensa ou o Trist�o Garcia fazerem as contas. N�o fa�o matem�tica. Fa�o futebol�, reagiu o t�cnico. |
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