Samb�dromo vira dep�sito de lixo

N�o bastasse o desperd�cio de ter um samb�dromo abandonado, os moradores do N�cleo Geisel est�o inconformados com o lix�o na rua de acesso aos camarotes da passarela do samba de Bauru. Material de uso m�dico foi descartado no lugar junto com entulho, madeira e todo tipo de lixo, exalando um mau-cheiro insuport�vel.

Chama a aten��o a irresponsabilidade da empresa do setor m�dico que, de forma inconseq�ente, descartou irregularmente o lixo hospitalar. H� um grande volume de bolsas pl�sticas usadas em di�lise espalhadas sobre o entulho. Uma etiqueta em uma das caixas de embalagem informa o tipo do produto: Dianel, solu��o para di�lise peitoral com glicose a 1,5%. As caixas de papel�o do material n�o indicam o destinat�rio do produto, respons�vel pelo descarte irregular. Tamb�m h� caixas de rem�dios espalhadas sobre o lixo.

A rua de acesso para o samb�dromo fica abaixo da �rea usada para concentra��o, esquina com a quadra 1 da avenida das Pitangueiras. Entre o lixo hospitalar e outros materiais, destaca-se tamb�m uma enorme quantidade de entulho proveniente de constru��es e que est� sendo abandonada na rua.

Lixo hospitalar

Ontem, venceria o prazo inicial para �rg�os p�blicos e setor privado contratarem por conta pr�pria o servi�o de coleta e destina��o do lixo hospitalar. Por�m, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb) estendeu por mais 60 dias o prazo para a adequa��o a uma norma federal. Pela resolu��o do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), quem produz Res�duo de Servi�o de Sa�de (RSS) deve contratar individualmente empresas que operem a coleta, tratamento e destina��o final apropriada dos res�duos de sa�de. Os geradores s�o entidades que produzem o res�duo, como hospitais, cl�nicas m�dicas, cl�nicas odontol�gicas, etc.

Ao final do prazo, a Emdurb passar� a recolher apenas o RSS das unidades de sa�de da Prefeitura de Bauru e dos mun�cipes que fazem tratamento de sa�de domiciliar, al�m dos animais de pequeno porte eutanasiados provenientes de servi�o p�blico (Centro de Controle de Zoonoses) e de cl�nicas veterin�rias.

A Emdurb coleta 28 mil kg/m�s de RSS e, ap�s a norma, passar� a coletar 8 mil kg/m�s. A Sterlix Ambiental, de Mogi Mirim, foi contratada para dar destina��o final ao quilo do res�duo sa�de a R$ 1,29. Atualmente, o lixo hospitalar coletado na cidade � enterrado em valas s�pticas no aterro sanit�rio.