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23/02/09 02:00 - Economia

�Bauru deve sentir menos a crise�, afirma especialista

Juliana Franco
Com a economia voltada para o com�rcio, Bauru deve sentir menos a crise econ�mica mundial se comparado com o Brasil todo, afirma o economista Reinaldo Cafeo. �Vamos sentir o ciclo, provavelmente um corte no consumo, mas nada preocupante�, projeta.

Apesar disso, Cafeo aconselha os bauruenses a ficarem atentos com o cen�rio. Segundo o economista, os reflexos ser�o mais intensos nas ind�strias que trabalham com a exporta��o, que j� sentiram o impacto. �Conseq�entemente, esse setor j� tem um comportamento mais preventivo. Setores de hotelaria e restaurantes tamb�m sentiram um pouco, pois as empresas que pagavam viagens e estadia para seus funcion�rios pisaram no freio�, conta.

Cafeo afirma que a popula��o s� sentir� a crise quando for diretamente afetado. �Os brasileiros n�o tem o h�bito de planejar o or�amento da casa e trabalhar de forma preventiva. S� mudam de comportamento quando sentem na pele a dificuldade�, explica.

De acordo com o economista, pessoas que dependem de pens�o ou aposentadoria, por exemplo, n�o devem mudar o comportamento diante a crise porque t�m renda garantida. J� os trabalhadores que dependem da posi��o que exercem nas empresas ou ind�strias, pode apresentar mudan�as. �Acredito que a partir do segundo semestre, o quadro econ�mico mude e o mercado volte a crescer�, finaliza Cafeo.


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Contra a mar�

A crise financeira mundial passa longe de alguns setores em Bauru. Nas academias de gin�stica, por exemplo, os primeiros meses do ano seguiram a tend�ncia de todos os anos: muito movimento. �N�o sei se � porque as pessoas se programam para iniciar atividades f�sicas com a chegada do ver�o, mas n�o tivemos queda no movimento, muito pelo contr�rio, desde novembro o movimento s� tem crescido�, afirma o auxiliar administrativo de uma academia do Centro da cidade, Peterson de Santi Silva.

Em outra academia localizada no Jardim Higien�polis, a situa��o n�o foi diferente. �Apesar de ser considerado uma coisa sup�rflua para muitos, n�o tivemos queda no movimento. E para garantir que a procura cres�a ainda mais, investimos em promo��es�, revela a administradora do local, Lisleide Avelino.

Alguns sal�es de beleza tamb�m andam contra a mar� da crise. Em um estabelecimento no Altos da Cidade, por exemplo, o movimento foi acima da m�dia para os meses de janeiro e fevereiro. �Isso at� nos surpreendeu, pois esper�vamos queda no movimento. Mas, felizmente, a crise n�o chegou na mulherada�, brinca a recepcionista do sal�o, Deisy Maria Torres do Santos.

Na Vila Cardia, nem mesmo o reajuste no pre�o dos servi�os prestados no sal�o de beleza afastou as clientes. �A procura pelos nossos servi�os ainda � grande. No in�cio fiquei preocupada porque o pre�o do material teve reajuste de cerca de 30% e eu tive que repassar as clientes. Felizmente elas n�o fugiram�, finaliza a manicure Ingrid Paola da Costa.




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