Bras�lia - As centrais sindicais chegaram ao Pal�cio do Planalto esperando medidas �ousadas� e acusando empres�rios de fazerem �chantagem�. Na lista de reivindica��es ao presidente Lula, havia at� pedido de aumento imediato do sal�rio m�nimo de R$ 415,00 para R$ 476,00, e a edi��o de medida provis�ria que dispensa licita��o para contrata��es de empresas pelo governo nos pr�ximos seis meses.
O presidente da Uni�o Geral de Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reivindicou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) d� prefer�ncia a micro e pequenas empresas na concess�o de cr�dito. Entre os pedidos da UGT, estavam ainda autoriza��o para que os trabalhadores possam sacar pelo menos 20% do Fundo de Garantia dor Tempo de Servi�o (FGTS) e a edi��o de MP para que as contrata��es de empresas pelo governo federal se deem por meio de preg�o eletr�nico, e n�o licita��o.
O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, prop�s que as f�bricas fechem �s sextas-feiras e funcion�rios sejam dispensados sem corte de sal�rios. �Dessa forma, cria-se um banco negativo de horas extras e ningu�m sai perdendo.�
Para Silva, falta �ousadia� do governo nas medidas. Ele cobrou ainda de Lula di�logo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. �O ministro conversa s� com os empres�rios, e n�o com os trabalhadores�, disse.
A For�a Sindical, representada pelo seu presidente, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), reivindica a redu��o de dois pontos percentuais da taxa Selic, de 13,75% para 11,75%; o aumento das parcelas do seguro-desemprego, medida que dever� ser retroativa a dezembro; a redu��o do �spread� cobrado pelos bancos; e o aumento do sal�rio m�nimo. |