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08/01/09 02:00 - Pol�tica

C�mara discute local para novo pr�dio

Presid�ncia anuncia in�cio de estudo para projeto e quer pelo menos concluir licita��o em seu mandato, que vai at� o final de 2010

Renato Cirino
A constru��o de novo pr�dio para o Legislativo bauruense j� est� em fase de discuss�o de propostas para o projeto estrutural, enquanto os parlamentares abordam opini�es diferentes em rela��o ao endere�o. Alguns consideram que a op��o mais vi�vel seria a �rea j� destinada para esta finalidade, pr�xima ao Hospital Estadual (HE). Outros, no entanto, discutem que a regi�o central continua sendo a melhor op��o, em raz�o das facilidades de acesso a grande parte da popula��o.

Como o JC repercutiu na �ltima ter�a-feira, os novos vereadores n�o est�o satisfeitos com o estado atual do pr�dio da C�mara Municipal. Durante a escolha dos gabinetes, eles disseram que a estrutura est� sucateada e relataram ainda outros problemas como computadores ultrapassados, falta de site e de digitaliza��o de imagens de documentos e arquivos de televis�o, elevador que funciona de vez em quando e gabinetes por demais acanhados.

O embri�o da proposta de uma nova constru��o j� foi lan�ado. Anteontem, o vereador e arquiteto Jurandyr Bueno Filho (PPS) recebeu sinal verde do presidente da C�mara, Pastor Luiz Barbosa (PTB), para come�ar a discutir com os vereadores as alternativas e iniciar o estudo de viabilidade.

A quest�o sobre a qual recai d�vidas � o melhor local. Em 2008, foi aprovado projeto pela C�mara Municipal em que a poss�vel constru��o de uma nova sede seria em �rea perto do Hospital Estadual, onde est� projetado tamb�m para ser levantado o novo F�rum. A �rea � considerada adequada, mas distante da �rea central, ou seja, longe do fluxo natural da maioria dos bauruenses.

Sobre isso, Jurandyr disse que conversou com alguns vereadores, inclusive com o presidente do Legislativo, Pastor Luiz Barbosa. Ele afirmou que pretende realizar um �programa construtivo� para discutir onde o novo pr�dio poderia ser constru�do. A discuss�o seria com os vereadores e com os funcion�rios da C�mara para ouvir as necessidades de cada um. �Atrav�s disso, chegaremos no tamanho global do pr�dio�, disse. �Precisamos de um pr�dio funcional para atender bem a popula��o, n�o precisa ter luxo�, disse.

Instala��o funcional

Sobre o projeto do pr�dio, Jurandyr revelou que n�o estar� � frente, mas que a cidade poderia realizar concurso para escolher como seria a nova sede. �Tamb�m podemos contratar um arquiteto especialista para fazer o projeto�, opina.

Na opini�o dele, o local ideal para a constru��o seria o Centro da cidade. �H� �reas anexas da ferrovia. N�o custa pedir para o Governo Federal a doa��o de um terreno para nossa C�mara. Vamos pensar nisso depois que tivermos a dimens�o do pr�dio�, afirmou. Jurandyr disse ainda que o local ser� amplamente discutido com os vereadores e tamb�m com a popula��o.

Marcelo Borges (PSDB) citou um entrave para a constru��o da nova C�mara na regi�o central da cidade. �Acho �timo um futuro pr�dio ser constru�do no Centro, mas o problema � achar o terreno, que deve vir de gra�a para o munic�pio�, disse. A �rea j� destinada na regi�o do Geisel � a custo zero.

Segundo Fabiano Mariano (PDT), o novo pr�dio deveria ser constru�do pr�ximo da avenida Rodrigues Alves. �A maior parte da popula��o transita pela avenida Rodrigues Alves, por isso teria um acesso mais f�cil � Casa�, afirmou. �Na cidade judici�ria fica fora de m�o para as pessoas. Em minha opini�o, o povo j� utiliza pouco a C�mara e indo para l� freq�entaria menos ainda�, completou.

Sobre o prazo para a constru��o do pr�dio, Mariano defendeu dois anos para execu��o como ideal. Renato Purini (PMDB) defende a forma��o de uma comiss�o, nomeada pela presid�ncia, com Jurandyr e mais dois vereadores para avaliar a viabilidade da constru��o de um novo pr�dio. Para Purini, essa comiss�o analisaria tamb�m o local mais apropriado para a instala��o da C�mara.

Ele apontou que os terrenos pr�ximos da futura cidade judici�ria poderiam ser uma sa�da. �Hoje, pode at� ser longe, mas futuramente o F�rum ter� suas instala��es l� perto�, afirmou. �Temos que pensar para o futuro. N�o podemos fazer algo pensando apenas no agora�, concluiu.

Para Fernando Mantovani (PSDB), a C�mara deve atender de forma digna a popula��o, o que n�o acontece no pr�dio atual. �Por isso, vejo com bons olhos a constru��o de uma nova sede�, disse. Sobre o local ele ainda n�o tem opini�o formada. �Se fosse no Centro, onde seria?�, questionou. �Precisa ver se n�o vai ficar muito longe para a popula��o. Essa discuss�o j� tem que ser feita�.

O presidente da C�mara, Pastor Luiz Barbosa, disse que a Casa est� dando o pontap� inicial no projeto de uma nova sede. �O ideal seria construir o pr�dio nos pr�ximos dois anos, mas pelo menos vamos tentar deixar a obra licitada�, afirmou. Sobre o ponto da cidade em que C�mara deveria ser constru�da, o presidente cita que o melhor lugar � o Centro da cidade, porque facilitaria o acesso da popula��o.


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Compra de elevador

O estado de conserva��o do pr�dio atual da C�mara Municipal est� sendo duramente criticado pelos vereadores. Para Marcelo Borges, mais importante que a discuss�o da nova sede � a reforma do pr�dio atual. Segundo ele, a acessibilidade � um dos problemas mais graves e que deve ser resolvido urgentemente. A presid�ncia avisa que vai comprar novo elevador.

Ciente da dificuldade de vereadores e popula��o, o presidente da Casa disse que j� iniciou licita��o atraindo empresas para sanar o problema do elevador, que funciona de vez em quando. �Vamos comprar outro elevador�, disse.

Outro ponto bastante criticado pela verean�a � a situa��o do banheiro, que tem mau-cheiro e problemas hidr�ulicos. Pastor Luiz afirmou que reformar� o banheiro nas pr�ximas semanas.

Sobre os computadores, que na opini�o dos vereadores est�o obsoletos, o presidente disse que vai fazer parceria com um agente banc�rio, preferencialmente com quem movimenta as contas da C�mara, para conseguir a substitui��o dos equipamentos em troca da opera��o dos pagamentos da Casa. Uma alternativa seria promover contrato de comodato, com o banco cedendo os equipamentos novos.




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