T�cnicos recomendam a rejei��o dos dados do PT

Bras�lia - Analistas e t�cnicos dedo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendaram a desaprova��o das presta��es de contas do comit� financeiro nacional do PT e do candidato da legenda � Presid�ncia da Rep�blica, o presidente reeleito Luiz In�cio Lula da Silva. Os dois pareceres j� levam em conta declara��es de retifica��o de contas prestadas pelo partido.

No novo parecer sobre as contas do comit� financeiro, a equipe do TSE volta a apontar falhas em tr�s itens principais: problemas de concilia��o banc�ria; doa��es de �rg�os ou entidades vedadas pela lei; recursos de origem n�o identificada. A equipe do tribunal indica uma diverg�ncia entre o dinheiro reservado para o pagamento da CPMF (o imposto do cheque) e a despesa declarada, no primeiro caso.

Em rela��o aos doadores supostamente irregulares, os analistas qualificaram de �insuficientes� os esclarecimentos trazidos pelo comit� financeiro na declara��o retificadora e registram a quantia de R$ 9.028.000,00 como �obtida irregularmente pelo Comit� Financeiro�.

No caso dos recursos de origens n�o-identificadas, a equipe de analistas registra um valor de somente R$ 3.539,13. O segundo parecer sobre as contas do candidato Lula aponta problemas tamb�m a respeito de doadores vedados pela lei; na comprova��o de despesas de campanha, bem como questionamento sobre a quita��o de R$ 10,3 milh�es em d�vidas pelo instituto da �nova��o� (troca do credor).

Os analistas mantiveram as d�vidas sobre as doa��es efetuadas pela empresa Carioca Christiani Nielsen Engenharia, no valor de R$ 1 milh�o, considerada �fonte vedada�. Apesar do esclarecimento prestado pelo candidato de que a empresa n�o tem participa��o contratual com uma concession�ria de servi�o p�blico, a equipe do tribunal afirma que �n�o foram apresentados documentos comprobat�rios e a fonte da informa��o prestada�.

Na semana passada, os t�cnicos do TSE j� haviam recomendado a rejei��o das contas de campanha de Lula e do comit� de campanha do PT. Na ocasi�o, o TSE deu um prazo de 72 horas para a equipe de coordena��o de campanha do PT explicar o que os t�cnicos consideravam como irregularidades, como as doa��es feitas por empresas concession�rias de servi�os p�blicos. Os advogados do PT retificaram as contas de campanha.