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10/12/06 00:00 - Tribuna do Leitor

Uma proposta impertinente

�Errais n�o conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus�. (Mt 22.29). N�o sou te�loga; mas apenas uma serva do Senhor, por�m, Ele n�o se revela aos s�bios e arrogantes, mas sim aos humildes de esp�rito, que buscam conhec�-Lo com cora��es quebrantados e dependentes dele.

Primeiramente quero dizer � professora Mariza, sobre o sua mat�ria publicado no JC de 03/12/06, que oficialmente o C�non da B�blia consta de 39 livros no AT, aceito pelos judeus como inspirados e 27 no NT; somando 66 livros. Os ap�crifos n�o s�o aceitos por conterem heresias. O AT � a prepara��o para a vinda de Jesus. Encontramos em v�rios livros prof�ticos do AT, a vinda do Salvador. Tudo tem acontecido �ipsis litteris� e ir� acontecer, quer se acredite ou n�o. Jesus testifica a veracidade do AT, citando-o in�meras vezes no NT.

�Sabendo primeiramente isto; que nenhuma profecia da Escritura prov�m de particular elucida��o; porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram pela parte de Deus movidos pelo Esp�rito Santo� (2 Pe 1.20-21).

Este vers�culo do ap�stolo Pedro esclarece por si mesmo a veracidade das Escrituras. A B�blia n�o � literatura que se leia com senso cr�tico e preconceituoso � qual se atribua uma interpreta��o pr�pria. Ela � a Palavra revelada e s� entendida pelo esp�rito vivificado e renovado; daqueles que recebem e seguem a Cristo Jesus e que se tornam o templo do Esp�rito Santo. O ap�stolo Paulo explica isso aos Crist�os de Corinto. �Ora, o homem natural n�o aceita as cousas do Esp�rito de Deus porque lhe s�o loucura e n�o pode entend�-las porque elas se discernem espiritualmente. Por�m, o homem espiritual julga todas as cousas, mas ele mesmo n�o � julgado por ningu�m� (1 Co 2.14-15). Paulo classifica como homem natural ou espiritual aquele que recebe ou n�o Jesus como Senhor.

Em um ponto do artigo eu concordo com a professora. Sempre questionei os dogmas impostos pela religi�o, mas Deus n�o � religi�o e a Sua Palavra n�o cont�m dogmas. Estes foram inventados por homens para justificar seus interesses e foram impostos como verdade. �E conhecereis a verdade e a verdade vos libertar� (Jo 8.32). S� conheceremos Deus atrav�s do verbo de Deus, Jesus, que � a �verdade verdadeira�: �Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ningu�m vem ao Pai, sen�o por mim� (Jo 14.6).

Recebendo Seu Filho, Ele nos elege Seus filhos e por Seu amor nos disciplina, n�o nos castiga. �Porque o Senhor corrige a quem ama e a�oita todo o filho a quem recebe�. �� para a disciplina que perseverais. Deus vos trata como a filhos; pois que filho h� a quem o pai n�o corrige?� �Deus, por�m, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes de Sua santidade� (Hb 12.6,7,10).

A B�blia � aut�ntica, imparcial e narra as vit�rias e derrotas do povo quando obedecia ou n�o � lei do Senhor. Eles pr�prios reconheciam que o Senhor guerreava por eles contra os povos invasores da sua terra, no regresso do Egito ap�s 430 anos. Em obedi�ncia venciam o advers�rio; ao contr�rio eram derrotados. Portanto, n�o era �disputa de poder�.

Finalizando, quero dizer � professora que se a verdade � relativa ao ponto de vista de cada um, como declarou, respeito que ela expusesse o seu, ao dizer que o Deus do AT � �cruel e vingativo�. Entretanto, propor aos crist�os que reneguem um Deus que para eles � amor, justi�a e verdade absoluta �, no m�nimo, uma proposta arrogante e impertinente.


Maria de Lourdes Soares Rondon - RG 3.549.942




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