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29/11/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Hamilton Lacerda chora e nega envolvimento no caso do dossi�

Folhapress
Bras�lia - O ex-coordenador da campanha do senador Alozio Mercadante (PT) ao governo de S�o Paulo, Hamilton Lacerda, chorou ontem durante depoimento � CPI dos Sanguessugas ao comentar sobre o epis�dio da tentativa de compra do dossi� contra pol�ticos tucanos.

Lacerda negou que tivesse conhecimento do esquema, mas confirmou que foi ele quem procurou a revista �Istoɔ para passar informa��es do que ele considerou, � �poca, um �furo de reportagem� - que seria o suposto envolvimento do advers�rio de Mercadante, Jos� Serra (PSDB), e do tamb�m tucano Barjas Negri, ambos ex-ministros da Sa�de, na m�fia das ambul�ncias.

Lacerda afirmou ainda que foi procurado por Jorge Lorenzetti (ent�o analista de risco e m�dia da campanha do PT � Presid�ncia) e Expedito Veloso (ex-diretor do Banco do Brasil) no final de agosto para que ele fizesse a ponte com a revista para divulgar as informa��es que afetariam os pol�ticos tucanos e que, assim, poderiam ajudar na campanha de Mercadante. Num primeiro momento, ele disse que ponderou que a campanha de Mercadante era propositiva e que n�o entraria neste campo de ataques e den�ncias. Depois, por considerar que poderia ser um bom material jornal�stico, decidiu procurar a revista.

Ele explicou que escolheu a �Istoɔ por considerar que publica��o tem uma �linha editorial flex�vel�. �N�o me meti em nenhuma confus�o. A id�ia n�o era pegar uma den�ncia qualquer e fazer uma den�ncia sem base. Queria cavar espa�o para um furo de reportagem. Fiz uma a��o como militante, como um dirigente partid�rio que, se tivesse uma repercuss�o positiva, ajudaria na campanha (do Mercadante)�, afirmou Lacerda.

Lacerda tamb�m confirmou que esteve no hotel Ibis, onde foram presos Valdebran Padilha e Gedimar Passo, com R$ 1,75 milh�es, nos dias 13 e 14 de setembro, mas negou que tenha levado o dinheiro, como aponta a Pol�cia Federal. Gedimar e Valdebran foram pegos no dia seguinte. Ele disse que no primeiro dia levou, em uma mala, boletos de arrecada��o e material de campanha.

Questionado pela quantidade, Lacerda afirmou que carregava cinco mil boletos. No dia seguinte, ele disse que levou roupas e um laptop para Gedimar. Com rela��o a Mercadante, Lacerda, que tamb�m trabalhava no gabinete do senador, disse que j� pediu desculpas publicamente a ele e reafirmou que o senador n�o tinha conhecimento do epis�dio. Lacerda disse ainda que n�o conhece Ana Paula Vieira, que aparece como dona de um telefone celular que recebia e realizava liga��es com os envolvidos no esc�ndalo.




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