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18/11/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Concursos injetam R$ 6 milh�es no cinema

Silvana Arantes/Folhapress
O longa-metragem �Amarelo Manga�, de Cl�udio Assis, lidera a rela��o de vencedores da primeira edi��o do Programa Ancine de Incentivo � Qualidade do Cinema Brasileiro. A lista com os dez filmes premiados (com R$ 100 mil cada um) foi divulgada anteontem pela Ag�ncia Nacional do Cinema (Ancine). Criado neste ano, o programa tem o objetivo de recompensar filmes considerados relevantes por sua contribui��o art�stica � cinematografia nacional, mas que n�o necessariamente obtiveram sucesso de bilheteria.

O crit�rio do programa se baseia na soma de pr�mios obtidos pelos filmes em festivais nacionais e internacionais, pr�-definidos pela ag�ncia. O pr�mio � qualidade � entregue �s produtoras dos filmes, para ser investido em novos t�tulos nacionais.

Assis acaba de concluir seu longa que sucede �Amarelo Manga� � �Baixio das Bestas� competir� aos trof�us Candango no Festival de Bras�lia, a partir da pr�xima semana. �Amarelo Manga�, multipremiado em festivais, foi visto por 129 mil pessoas em 2003, segundo dados do boletim Filme B. Ficou em 12.� lugar no ranking dos filmes nacionais mais vistos naquele ano, que teve �Carandiru� (4,6 milh�es de espectadores) como l�der.

Para os campe�es de p�blico, a Ancine oferece o Pr�mio Adicional de Renda, que neste m�s distribuiu R$ 7,5 milh�es aos recordistas de 2005 � �2 Filhos de Francisco� (Breno Silveira), que teve o maior p�blico do ano (5,3 milh�es), recebeu R$ 310 mil como adicional de renda.

Cinema paulista

Saiu ontem o resultado do Programa de Apoio ao Cinema Paulista Fiesp/MinC, que distribuiu R$ 5 milh�es para a realiza��o de 11 filmes. Havia 72 inscritos.

Com apoio da Petrobras, o programa foi institu�do depois que cineastas paulistas protestaram contra os resultados do concurso de patroc�nio da estatal neste ano, no qual foram premiados 16 longas cariocas (com at� R$ 1 milh�o cada um) e apenas tr�s paulistas - entre 102 projetos concorrentes inscritos pelo Estado.

O Programa de Apoio ao Cinema Paulista � coordenado pelo Minist�rio da Cultura, respons�vel pela defini��o da pol�tica de patroc�nio das estatais, e pelo Sindicato da Ind�stria Cinematogr�fica de S�o Paulo, cujo presidente, Andr� Sturm, havia endossado as reclama��es dirigidas � Petrobras e a avalia��o de que o resultado que contemplava poucos paulistas teria �efeito catastr�fico� sobre a ind�stria de cinema do Estado.




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