Em Cingapura, Bush adverte Cor�ia do Norte sobre transfer�ncia nuclear

Cingapura - Ao iniciar ontem um giro de cinco dias pela �sia, o presidente americano, George W. Bush, declarou em Cingapura que h� o risco de a Cor�ia do Norte transferir para terceiros sua tecnologia nuclear. Tamb�m apelou para que os pa�ses asi�ticos sejam en�rgicos na aplica��o das san��es decididas pela Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) ao punir os norte-coreanos pelo teste at�mico do in�cio de outubro.

Os desdobramentos da bomba de Pyongyang estar�o em pauta a partir de hoje, em Han�i, na abertura da confer�ncia anual da Apec, entidade de coopera��o da bacia do Pac�fico. A amea�a de prolifera��o nuclear na regi�o tende a superar as prioridades econ�micas do encontro, dizem analistas.

Na Capital vietnamita transpirou durante o encontro preparat�rio entre os ministros das Rela��es Exteriores que Washington e Pequim concordaram em pressionar outras delega��es para que participem do esfor�o de levar os norte-coreanos a �dar passos substanciais� para o desmonte de seu programa nuclear.

A Cor�ia do Norte j� aceitou, em princ�pio, retomar sua participa��o no Grupo dos Seis (as duas Cor�ias e mais o Jap�o, EUA, China e R�ssia).

Condoleezza Rice, secret�ria de Estado americana, exortou em Han�i os norte-coreanos a usarem a mesma predisposi��o de boa-f� que seus interlocutores. Assessores de Rice disseram que os EUA e a China esperam que a Cor�ia do Norte desmobilize um reator de 5 megawatts, suas instala��es de enriquecimento de ur�nio e aceite a visita de inspetores internacionais.

Em Cingapura, sem entrar em especificidades, Bush alertou para as �graves conseq��ncias�, caso Pyongyang envie combust�vel ou tecnologia nuclear para pa�ses e grupos terroristas do Oriente M�dio.

O presidente americano n�o mencionou o Ir�, embora, assinale o �New York Times�, ele se referisse indiretamente �quele pa�s, com o qual a Cor�ia do Norte tamb�m negocia a tecnologia de m�sseis. Bush se pronunciou como se mantivesse seus antigos poderes sobre a pol�tica externa, sem um Congresso de oposi��o que diminuir� sua autonomia.