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04/11/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Ap�s o caos, aeroportos t�m dia tranq�ilo

Sem longas horas de espera e cancelamentos de v�os, terminais tiveram movimento fraco; para Infraero, for�a-tarefa contribuiu

Folhapress
S�o Paulo - Os principais aeroportos do Brasil voltam aos poucos ao movimento normal, ontem. Depois do caos de anteontem, feriado de Finados, cancelamentos de v�os e esperas ca�ram quase a zero ontem, quando a crise nos aeroportos completou uma semana.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportu�ria (Infraero) afirma que a tend�ncia dos feriados prolongados � de movimento fraco nos aeroportos. N�o descarta, no entanto, que for�a-tarefa convocada pela Aeron�utica para restabelecer o tr�fego a�reo tenha contribu�do para a volta � normalidade nos terminais.

No aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, a situa��o era considerada normal, �s 12h30. No sagu�o, o movimento de passageiros era bem inferior ao registrado anteontem. A situa��o � similar no aeroporto internacional de S�o Paulo, em Cumbica (Guarulhos). Em Bras�lia, a Infraero registrou 20 v�os cancelados, entre pousos e decolagens, da 0h �s 12h30 - situa��o considerada normal para uma sexta-feira ap�s um feriado, de acordo com a Infraero.

No aeroporto Tom Jobim, no Rio, um v�o de chegada havia sido cancelado at� as 12h30, e tr�s pousos estavam atrasados. Das decolagens, tr�s foram canceladas e uma atrasada. No aeroporto Santos Dumont, tamb�m no Rio, tr�s v�os foram cancelados e, �s 12h30, n�o haviam v�os atrasados. Em Belo Horizonte, o aeroporto da Pampulha teve tr�s v�os cancelados nesta manh�. No aeroporto Tancredo Neves, um v�o da tarde foi cancelado.

For�a-tarefa

Na manh� de anteontem, a Aeron�utica decidiu adotar como uma medida emergencial a convoca��o de 149 controladores do Centro Integrado de Defesa A�rea e Controle de Tr�fego A�reo (Cindacta 1), em Bras�lia. O n�o-cumprimento da convoca��o poderia resultar em puni��o e pris�o. Controladores que trabalharam durante a madrugada n�o puderam deixar o local.

A Aeron�utica diz que todos foram obrigados a permanecer no Cindacta pela manh� para uma reuni�o, mas aqueles que n�o foram convocados est�o liberados. A decis�o do comando da For�a A�rea Brasileira (FAB) foi um aquartelamento, na opini�o do fundador da associa��o dos controladores de v�o e ex-presidente da entidade, Ulisses Fontenele. Para a Aeron�utica, por�m, houve s� uma convoca��o. Al�m da for�a-tarefa, a Aeron�utica ainda acionou mais 18 militares para refor�ar o efetivo.

Negocia��o

O ministro da Defesa, Waldir Pires, admitiu pela primeira vez anteontem que a Uni�o dever� negociar com representantes dos controladores antigas reivindica��es como a cria��o de uma carreira, a concess�o de gratifica��es e a desmilitariza��o da �rea. Nesta semana o governo federal anunciou outras medidas para tentar conter a crise.

Entre as a��es est�o o remanejamento de rotas; a cria��o de um grupo de profissionais do setor para avaliar as prioridades dos v�os; e a amplia��o do hor�rio que encerra as opera��es do aeroporto de Congonhas (zona sul de S�o Paulo) das 23h para a 1h30. Al�m disso, medida provis�ria autoriza a contrata��o tempor�ria de at� 60 controladores de tr�fego a�reo civis, que ficar�o nos cargos at� 31 de dezembro de 2007.




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