Cuiab� - Ontem, o advogado Ubiratan Cavalcanti, que representa Sirley Chaves e Fernando Ribas, s�cios da casa de c�mbio Vicatur, entregou � Pol�cia Federal (PF) peti��o na qual alegou que seus clientes n�o teriam como informar para quem venderam os d�lares apreendidos na opera��o da compra do dossi� contra candidatos do PSDB antes do primeiro turno das elei��es.
A PF rastreou que pelo menos US$ 79 mil encontrados no hotel �bis sa�ram da Vicatur, localizada em Nova Igua�u (RJ).
Segundo o advogado, a casa de c�mbio n�o teria controle do n�mero de s�rie das notas que s�o vendidas. O delegado Di�genes Curado, da PF, ficou decepcionado com o conte�do da peti��o, que inclui declara��es de bons antecedentes dos s�cios da Vicatur. Quando colheu o depoimento dos dois, no m�s passado, o delegado lhes disse que poderiam usufruir do benef�cio da dela��o premiada, desde que concordassem em colaborar com as investiga��es.
Na ocasi�o, eles recusaram, informando que n�o teriam como prestar mais esclarecimentos sobre o destino dos d�lares. Curado esperava que ontem eles pudessem voltar atr�s, o que n�o ocorreu. Ontem, a PF em Cuiab� recebeu dados de opera��es feitas pela casa de c�mbio Centaurus, de Florian�polis, uma das suspeitas de ter fornecido os d�lares apreendidos com os emiss�rios do PT.
Est�o envolvidos no caso Jorge Lorenzetti, Expedito Veloso, Oswaldo Bargas e Gedimar Passos -todos integrantes da campanha de Lula. Tamb�m est� relacionado Hamilton Lacerda, integrante da campanha de Aloizio Mercadante em S�o Paulo. Em 15 de setembro, Gedimar e Valdebran Padilha foram presos, no hotel �bis, em S�o Paulo, com R$ 1,75 milh�o. |