Pol�cia j� prendeu 60 por fraude contra Previd�ncia

Rio - A Pol�cia Federal (PF) prendeu ontem 60 suspeitos de envolvimento em fraudes que teriam causado um preju�zo de R$ 200 milh�es para os cofres da Previd�ncia Social nos �ltimos cinco anos. A Justi�a de Nova Friburgo (RJ) expediu no total 69 mandados de pris�o e 95 mandados de busca e apreens�o que est�o sendo cumpridos por 420 policiais federais durante a Opera��o Anos Dourados.

A opera��o conta tamb�m com a participa��o de servidores do Minist�rio da Previd�ncia e do Minist�rio P�blico Federal e inclui buscas e pris�es em quatro Estados: Rio de Janeiro, Goi�s, Paran� e Rio Grande do Sul.

As investiga��es come�aram em fevereiro e chegaram a ind�cios de que o esquema envolvia cerca de cem pessoas que inseriam de forma fraudulenta dados nos cadastros da Previd�ncia com o objetivo de receber benef�cios irregulares.

J� foram suspensos 1.561 benef�cios que custavam cerca de R$ 4 milh�es aos cofres p�blicos por m�s. Tamb�m foram congelados 1.318 v�nculos empregat�cios inseridos de maneira fraudulenta pela organiza��o criminosa nos cadastros da Previd�ncia que poderiam futuramente transformar-se em benef�cios irregulares.

O nome Anos Dourados deve-se ao fato de a maioria dos investigados e dos benefici�rios terem nascido nas d�cadas de 40 e 50. Al�m disso, dourado tamb�m significa valor, que � o dinheiro subtra�do dos contribuintes da Previd�ncia Social.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Elmo Gomes de Souza, da Vara Federal de Nova Friburgo. No Estado do Rio, h� buscas na capital, Niter�i, Nova Friburgo, Teres�polis, Araruama, Itagua�, S�o Gon�alo, Marica, Mag�, Volta Redonda, Belford Roxo, Nil�polis e Japeri.

Roubo de cargas

A Pol�cia Federal prendeu ontem 16 pessoas acusadas de fazer parte de uma quadrilha acusada de roubar caminh�es e cargas na regi�o de Campinas e do Tri�ngulo Mineiro h�, pelo menos, tr�s meses.

Os mandados de pris�o foram cumpridos em cidades de Goi�s, Minas Gerais, Mato Grosso e S�o Paulo. Segundo a pol�cia, a distribui��o da carga roubada era feita por meio de galp�es, transportadoras e postos de gasolina que utilizavam notas frias para viabilizar a venda.