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18/10/06 00:00 - Esportes

Campeonato Brasileiro: Palmeiras pega Vasco em S�o Janu�rio

Paulo Galdieri/Folhapress
S�o Paulo - Vit�rias ou grandes recupera��es costumam ser �timos rem�dios contra crises nas equipes de futebol. Mas no Palmeiras, o que tem valido � exatamente o inverso: bons resultados ofuscados por declara��es ou decis�es que tornam o ambiente pouco amistoso. Foi isso o que aconteceu nestes dois dias de prepara��o do time para a partida contra o Vasco, hoje, em S�o Janu�rio, �s 22h.

Depois de uma recupera��o her�ica no domingo, ao sair de um 2 a 0 desfavor�vel para um empate com o Atl�tico-PR nos �ltimos minutos, o Palmeiras viveu um clima com ares de crise, como se tivesse sofrido uma goleada ou voltado para a zona do rebaixamento do Nacional. Mas a origem do ambiente pesado n�o � o que acontece dentro de campo.

Desta vez, a pol�mica decis�o do clube de proibir seus jogadores de comentar a respeito de atrasos de sal�rios e sobre as pr�ximas elei��es presidenciais fomentou uma mini-crise. A tens�o ficou ainda maior com a atitude do assessor de imprensa do Palmeiras, Jos� Isa�as, que ontem tentou limitar o tema das perguntas a serem feitas pelos jornalistas.

Mas esta n�o � a primeira vez que jogos do Palmeiras s�o precedidos de tens�o maior do que a que o resultado da rodada anterior poderia sugerir. Pelo menos em outros tr�s momentos da equipe ao longo da competi��o o clima foi �esquentado� por pol�micas nascidas dentro do grupo. Uma delas, ainda nos tempos em que Tite era o treinador. Logo depois da vit�ria de virada sobre o S�o Caetano (3 a 1), Edmundo deixou o gramado do Parque Antarctica dizendo que s� n�o havia feito mais um gol porque �a inveja n�o deixava�. Estava se referindo ao meia Juninho, com quem discutira durante a partida por n�o ter recebido um passe.

A afirma��o de Edmundo e os fatos resultantes dela, tomaram conta da semana seguinte nas entrevistas ap�s os treinos e ofuscaram o resultado diante do time do ABC. O atacante, ali�s, foi piv� de uma nova afirma��o que mais uma vez colocou fogo no ambiente palmeirense e deixou um triunfo em segundo plano. Ap�s vencer o Flamengo, Edmundo disse que o t�cnico Marcelo Vilar era �bonzinho� e que isso fazia com que os jogadores mais experientes tivessem que ajud�-lo a manter a disciplina no elenco.

At� a demiss�o de Tite, o momento mais turbulento do clube ap�s a Copa do Mundo - quando o time passou a jogar melhor do que no come�o do Brasileiro -, aconteceu mais por causa de uma pol�mica extracampo do que pelo �ltimo resultado do t�cnico no Palmeiras, uma derrota fora de casa para o Santa Cruz (3 a 2). Logo depois daquele jogo, o diretor de futebol palmeirense, Salvador Hugo Palaia, aconselhou o t�cnico a calar a boca e parar de reclamar de arbitragens.

As conseq��ncias da declara��o do dirigente s� n�o foram maiores porque na partida seguinte veio uma vit�ria diante do l�der S�o Paulo - comemorada aos prantos por Palaia. Para Marcelo Vilar, pol�micas como essas podem atrapalhar o rendimento do time dentro de campo. �Nesse momento n�o podemos nos apegar a outros problemas. J� temos muitos outros problemas. pol�mica n�o nos interessa.�




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