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14/10/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Lula n�o ir� ao debate da TV Gazeta

Um dia ap�s dizer que errou ao faltar em confrontos do 1� turno, presidente alega problemas de agenda e evita contenda

Da Reda��o/Com Folhapress e AE
Bras�lia - O presidente Luiz In�cio Lula da Silva, candidato da Coliga��o A For�a do Povo (PT-PRB-PC do B) � reelei��o, n�o participar� do debate com o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), da Coliga��o Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), previsto para a pr�xima ter�a-feira, na Rede Gazeta, em S�o Paulo.

A informa��o foi dada ontem pelo presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha de Lula, Marco Aur�lio Garcia. Lula desistiu do programa, segundo Garcia, por quest�es de agenda. �O presidente n�o poder� ir�, afirmou. Entretanto, o compromisso que teria motivado o cancelamento n�o foi divulgado.

A Rede Gazeta informou que soube pela imprensa da desist�ncia. � noite, a emissora recebeu um comunicado oficial da coordena��o da campanha dele. O cancelamento foi anunciado um dia depois de Lula ter admitido, pela primeira vez, que errou ao faltar nos debates no primeiro turno. O mea-culpa foi na estr�ia da publicidade eleitoral gratuita no segundo turno.

O presidente apontou a �baixaria� promovida pelos advers�rios como motivo da aus�ncia nas discuss�es na primeira etapa da disputa. �Quero fazer uma campanha de paz, sem baixaria. Foi por isso que cheguei a evitar comparecer a alguns debates no primeiro turno. Hoje, admito que me equivoquei porque a minha posi��o foi mal-interpretada e n�o freou a baixaria dos meus advers�rios.�

A resist�ncia de Lula em ir aos confrontos na TV foi apontada pela coordena��o da campanha, ao lado do caso do dossi� Vedoin, como um dos motivos por ele n�o ter vencido as elei��es no primeiro turno. No debate da Rede Globo tr�s dias antes da elei��o, a cadeira vazia do presidente foi exaustivamente explorada pelos advers�rios.

O primeiro debate a que Lula compareceu nesta elei��o foi domingo, na Rede Bandeirantes. Frente a frente com Alckmin, o presidente foi pego de surpresa pelo tom agressivo do advers�rio e se saiu pior na avalia��o dos coordenadores.

Confrontos

Dois debates est�o confirmados - al�m do da Gazeta - at� o dia 29. No dia 23, ser� na TV Record. Segundo a emissora, Lula e Alckmin acertaram presen�a. O outro � na Rede Globo, dia 27. Um terceiro, no Sistema Brasileiro de Televis�o (SBT), na quinta-feira, est� em negocia��o.

A Globo ajuizou uma peti��o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fim de obter autoriza��o para que o debate passe o hor�rio limite de meia-noite - o calend�rio eleitoral prev� o dia 27 como o �ltimo dia permitido para debate. A emissora argumenta que o programa ter� in�cio por volta das 22h20 e, pelo formato definido, com o tempo para a exposi��o das propostas de cada candidato e eventuais pedidos de direito de resposta, a previs�o de dura��o � de duas horas e 40 minutos, devendo, portanto, se estender ap�s a meia-noite. O TSE ainda n�o designou relator para a mat�ria.

Sal�rios

O coordenador da campanha de Lula tamb�m sugeriu ontem que, se reeleito, o presidente n�o vai conceder aumentos significativos para o funcionalismo p�blico nos pr�ximos quatro anos. Na contram�o do que tem pregado o presidente e at� do que consta no programa de governo lan�ado por ele para os pr�ximos quatro anos, Garcia disse que �� evidente que vai ter cortes de gastos� e citou os sal�rios dos servidores como uma das f�rmulas para diminuir as despesas p�blicas.

Sobre redu��o de impostos, Garcia indicou que, se ocorrer, ser� pontual. �A carga fiscal brasileira est� perfurada por uma s�rie de isen��es que est�o beneficiando justamente os setores que v�o permitir o crescimento da economia�, observou.




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