Depois da elei��o de primeiro turno, presenciamos as acomoda��es das diferentes fac��es ao redor dos dois concorrentes finais. Advers�rios fundem-se, outros exasperam-se e assim vai se compondo o quadro pol�tico-partid�rio. Todos querem, de alguma forma, chegar ao poder.
� a segunda chance que n�s temos para varrer da vida p�blica, coisas e procedimentos ruins e colocar algo melhor em seu lugar. Ou para manter o atual quadro, desde que o considere favor�vel e adequado.
As elites pol�ticas e administrativas s�o uma realidade. A elei��o � o �nico momento em que o cidad�o comum, pode manifestar sua opini�o e influir nos destinos da Na��o. Por isso, cada eleitor, deve agarrar com todo empenho a possibilidade de votar em segundo turno. Encarar isso como uma nova elei��o e, mais uma vez, consultar os seus pr�prios interesses para depois decidir.
Emprego, sal�rio, seguran�a, sa�de, educa��o, habita��o e tantas outras coisas que necessitamos passam pelas m�os daqueles a quem elegemos. Isso faz do voto um grande instrumento. S� atrav�s dele podemos buscar o melhor para n�s pr�prios, nossas fam�lias e comunidade. Da� a constata��o de que aquele que vota nulo ou branco deixa para os outros decidirem o seu futuro.
Em vez de protestar se omitindo, o eleitor deve protestar encaminhando seu voto para aqueles que se comprometam a acabar com a corrup��o e o roubo do dinheiro p�blico, com os cabides de empregos e outras irregularidades. Votar em quem tenha meios de fazer com que os impostos arrecadados se transformem em servi�os p�blicos decentes e dispon�veis � popula��o.
A f�rmula � f�cil: antes de decidir o seu voto, olhe na cara do seu filho - ou no de nossos jovens, idosos ou crian�as- e pense qual dos candidatos pode lhe oferecer um futuro melhor. Feito isso, v� e vote, com a certeza de que cumpriu o seu dever e poder� voltar para casa e encarar seu filho sem qualquer remorso ou constrangimento. O voto pode ser a diferen�a entre o bem e o mal, o progresso e o retrocesso, o acerto e o erro. Por isso, todos temos de pensar bem e cumprir essa grande responsabilidade social.
O autor, Dirceu Cardoso Gon�alves, � tenente, presidente da Associa��o dos Policiais Militares do Estado de S�o Paulo - [email protected]