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20/09/06 00:00 - Geral

Sa�de projeta laborat�rio de diagn�stico de leishmaniose

Thatiza Curuci
O secret�rio municipal de Sa�de, M�rio Ramos, afirmou ontem durante audi�ncia p�blica na C�mara Municipal que a secretaria tem um projeto para construir, no ano que vem, um laborat�rio de vigil�ncia e sa�de que far� diagn�stico de casos de leishmaniose e de outras doen�as, como dengue, hepatite e aids.

�Vai depender do Or�amento do ano que vem. Est� prevista para 2007 a amplia��o e constru��o da Se��o de Mol�stias Infecciosas e j� estamos prevendo um laborat�rio de vigil�ncia em sa�de naquele local�, afirma Ramos. Assim, o laborat�rio j� estaria em funcionamento no pr�ximo ano. O or�amento previsto para a amplia��o desta se��o � de R$ 330 mil.

�Nossa inten��o � criar condi��es para fazer um diagn�stico cada vez mais r�pido�, afirma Ramos. Atualmente, as amostras de sangue coletadas dos animais com suspeita de leishmaniose em Bauru s�o enviadas a S�o Paulo, para o Instituto Adolfo Lutz. A medida diminuiria significativamente o prazo para obten��o do resultado do exame, que atualmente � de aproximadamente 45 dias. �A previs�o � de que o resultado saia na mesma semana da coleta da amostra do animal�, diz Ramos.

Mosquito palha

O projeto de constru��o do laborat�rio de vigil�ncia e sa�de e outros assuntos relacionados � leishmaniose foram discutidos ontem durante a audi�ncia p�blica, realizada das 9h �s 11h30. Houve pouca participa��o popular, mas a prefeitura foi questionada por diversas vezes. Uma delas foi em rela��o � utiliza��o de inseticida para combater o mosquito palha, vetor da doen�a, que pica o c�o e o deixa doente. A prefeitura foi cobrada a utilizar mais essa t�cnica nas resid�ncias.

Em resposta, o chefe substituto do CCZ, Fl�vio Tadeu Salvador, afirmou que a medida tem que ser utilizada juntamente com a limpeza de resid�ncias e terrenos. �N�o adianta usar o inseticida nas casas sem que o propriet�rio tenha consci�ncia de que precisa mant�-la limpa�, justificou Salvador.

Em outra quest�o apresentada pela popula��o, a prefeitura foi questionada sobre a distribui��o de coleiras com subst�ncia repelente ao mosquito. �Por que as coleiras n�o s�o distribu�das?�, era a pergunta. O secret�rio respondeu que o custo seria invi�vel � prefeitura. �Gastar�amos mais de R$ 1 milh�o para comprar apenas 27 mil coleiras�, diz.

Atualmente, o munic�pio trabalha com uma estimativa baseada em dados levantados durante campanhas de vacina��o - 50.954 c�es e 22.293 gatos. Desde agosto, a prefeitura come�ou a fazer o censo animal, com o objetivo de conhecer o n�mero atualizado de c�es e gatos. A previs�o � de que at� outubro o trabalho tenha terminado.


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N�meros

Os casos de leishmaniose visceral em humanos, doen�a transmitida pelo mosquito palha e que � uma epidemia em Bauru desde 2003, continuam aumentando. Na semana passada, o Instituto Adolfo Lutz, de S�o Paulo, encaminhou ao Departamento de Sa�de Coletiva (DSC), �rg�o da Secretaria Municipal de Sa�de, a confirma��o de mais quatro casos de leishmaniose em humanos na cidade.

Assim, o total de registros da doen�a em humanos neste ano subiu para 42 casos, com um �bito. Um dos casos refere-se a paciente que manifestou os sintomas no ano passado e, por isso, foi inclu�do na estat�stica de 2005, que passou a totalizar 36 casos, com quatro �bitos.




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