Brasil vence Cuba e decide contra R�ssia

Reggio Calabria - At� agora, foram 12 jogos e igual n�mero de vit�rias. Hoje, a sele��o brasileira feminina de v�lei enfrenta a R�ssia, �s 15h e dar� seu �ltimo passo no Grand Prix 2006. Uma caminhada que pode terminar em hexacampeonato. A classifica��o para a final veio com uma vit�ria arrasadora sobre a rival Cuba: 3 sets a 0 (25/20, 25/15 e 25/18), em partida realizada no gin�sio Palacalafiore, em Reggio Cal�bria, na It�lia. Na briga pelo t�tulo, a equipe de Jos� Roberto Guimar�es ter� pela frente a R�ssia, que derrotou a It�lia, ontem, por 3 sets a 2.

Para Z� Roberto, o saque foi fundamental a vit�ria brasileira. �A equipe jogou muito bem, concentrada o tempo todo. Cuba � uma equipe que ataca alto, mas nossa defesa se posicionou bem e o bloqueio funcionou. Ainda perdemos alguns contra-ataques, mas no geral fomos bem. O saque foi fundamental para ganharmos os dois primeiros sets. O terceiro set me preocupou, pois Cuba abriu 8/2 e uma diferen�a de seis pontos � complicada de tirar. Por�m novamente o saque ajudou e vencemos. A Carol e a Renatinha tamb�m entraram muito bem e poder contar com todas as jogadoras � o mais importante desse time�, analisa o treinador.

O Brasil come�ou arrasador e abriu 9/2 em uma boa seq��ncia de saques de Fabiana. Aos poucos as cubanas foram se acertando e equilibraram o jogo, apostando principalmente nos potentes ataques da jovem Calder�n, maior pontuadora da partida, com 12 acertos. Mas for�a por for�a, a sele��o brasileira tinha Sass�. E a aniversariante do dia fechou o set cravando uma bola na quadra cubana: 25/20.

O segundo set foi ainda mais tranq�ilo. As cubanas tentaram for�ar o saque e cometeram muitos erros. O Brasil chegou ao segundo tempo t�cnico com vantagem de quatro pontos (16/12) e venceu a parcial por 25/15, com um bloqueio de Walewska.

Cuba come�ou melhor o terceiro set e chegou a abrir 10/4. Mas a meio-de-rede Walewska conseguiu uma seq��ncia de saques que destruiu a recep��o cubana e ajudou o Brasil a virar o jogo para 14/10. Da� para frente a festa foi verde-amarela. Diante de um advers�rio sem poder de rea��o, o time de Z� Roberto carimbou o passaporte para a final com um 25/18. �Nosso saque entrou e foi fundamental. N�o deixamos Cuba jogar, apesar de vacilarmos no in�cio do terceiro set. N�o ca�mos na provoca��o delas e isso tamb�m foi importante�, diz a meio-de-rede Fabiana.

No fim do jogo, a l�bero Arlene era a imagem da alegria das brasileiras. Depois de sambar com a pequena torcida verde-amarela que incentivou a equipe no gin�sio Palacalafiore, ela sentou no corredor de acesso ao vesti�rio e desabafou. �Enquanto n�o fazemos o �ltimo ponto, � uma ansiedade s�. Jogar contra Cuba � sempre dif�cil, mas n�o demos chance para elas��