N�o se erra em milh�es

N�o foi minha inten��o atribuir culpa ao jornalista Nilson Costa, ex-prefeito de Bauru, pela malversa��o dos recursos financeiros do mun�cipio, at� porque a miss�o do prefeito n�o � fazer c�lculos, tampouco conferi-los. Certamente algum membro da Secretaria das Finan�as fez e algu�m da mesma Secret�ria conferiu, o secret�rio ratificou e o prefeito assinou. O que me fez comentar a manchete do jornalista Nelson Gon�alves sobre o erro de R$ 17 milh�es (ou R$ 11 milh�es iniciais), � que n�o se erra com milh�es sem que haja algum interesse por tr�s. Para existir um corrupto, h� que haver um corruptor.

N�o h� um s� dia que o leitor de um peri�dico n�o se depara com uma manchete apontando um ato de corrup��o pol�tica, ou de funcion�rios e servidores p�blicos. Democracia � transpar�ncia e, assim entendo, � que manifestei, propondo aos eminentes cidad�os bauruense que conhecem os escaninhos do poder p�blico que se manifestassem publicamente sobre corruptos e corruptores, bem como as caixas pretas existente nos �rg�os e reparti��es p�blicas municipais, estaduais e federais. N�o se erra com milh�es, como se erra com troco de botequins.


J�nathos Pessoa de Siqueira - RG 4.465.467