Petrobras diz que valores de derivados de petr�leo est�o defasados em 10%

S�o Paulo - O diretor-financeiro e de rela��es com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, admitiu ontem que os pre�os dos derivados de petr�leo no mercado dom�stico apresentam uma defasagem de aproximadamente 10% em rela��o aos EUA, o que refor�a a possibilidade de um reajuste nos pre�os dos combust�veis no Brasil. Ele afirmou, por�m, que a Petrobras tem �uma pol�tica de n�o repassar pre�os em momentos de pico ou de vale�� no pre�o do petr�leo no mercado internacional.

Segundo ele, a alta atual do petr�leo se deve a motivos pontuais e sazonais, como a crise no Oriente M�dio e o ver�o nos EUA, em um momento de baixos estoques. �Superadas essas duas quest�es, os pre�os devem se acomodar�, disse, Barbassa, ap�s apresentar os resultados da Petrobras no primeiro trimestre a investidores em S�o Paulo.

No dia 14 de julho, o barril do petr�leo cravou o recorde de US$ 78,40 em Nova York, influenciada principalmente pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista liban�s Hizbollah, iniciado dois dias antes.

O temor ent�o era de que o Ir� acabasse envolvido nos confrontos e o fornecimento mundial da commodity pudesse ser comprometido - o pa�s � o segundo maior exportador da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep). Nos EUA, o consumo de gasolina atinge picos durante o ver�o (inverno no Brasil), quando tamb�m come�am as f�rias escolares e mais pessoas viajam de carro pelo pa�s. No entanto, os estoques do combust�vel no pa�s t�m registrado quedas.

Na semana passada, o Departamento de Energia dos EUA divulgou uma queda de 3,2 milh�es de barris na reserva de gasolina do pa�s (que totalizou 207,7 milh�es de barris) e de 1,1 milh�o de barris na reserva de petr�leo (que ficou em 332,6 milh�es de barris).