Hizbollah anuncia que respeitar� cessar-fogo aprovado pela ONU

Tel Aviv - O l�der do Hizbollah, Hassan Nasrallah, afirmou ontem que o grupo terrorista liban�s ir� respeitar o cessar-fogo aprovado pela ONU e trabalhar em conjunto com o Ex�rcito liban�s para p�r fim ao conflito que j� dura um m�s na regi�o. Nasrallah disse, por�m, que a resist�ncia continua enquanto as tropas israelenses permanecerem no sul do L�bano.

Ontem, apesar da aprova��o da resolu��o da ONU, Israel ampliou sua ofensiva militar. �Uma vez que haja um acordo para parar as opera��es militares ou opera��es agressivas, a resist�ncia ir� aderir sem hesita��o�, disse Nasrallah em um pronunciamento transmitido pela TV Al Manar. �Enquanto houve uma movimenta��o militar israelense, agress�es israelenses e soldados israelenses ocupando nossa terra, � nosso direito natural confront�-los�, acrescentou.

O pronunciamento coincidiu com o momento em que o gabinete liban�s se reunia para votar a ado��o da resolu��o. �N�o seremos um obst�culo a nenhuma decis�o que o governo ache apropriada, mas nossos ministros expressar�o reservas sobre artigos que consideramos injustos�, afirmou. Horas antes, o premi� do L�bano, Fouad Siniora, havia comemorado a medida. �Essa resolu��o mostra que o mundo inteiro ficou ao lado do L�bano�, disse.

Adotada por unanimidade entre os quinze membros do Conselho de Seguran�a da ONU anteontem, a resolu��o prev� uma retirada escalonada das tropas israelenses do sul do L�bano, ao lado do envio do Ex�rcito liban�s para a regi�o. O texto pede um cessar-fogo total, mas sem fixar prazos. Ontem, o secret�rio-geral da ONU, Kofi Annan, disse que a data e a hora exatas para a entrada em vigor da tr�gua ser�o definidas nos pr�ximos dias.

O presidente George W. Bush comemorou a aprova��o da resolu��o e culpou o Hizbollah, o Ir� e a S�ria por provocar uma �guerra n�o desejada� na regi�o. �Agora insto a comunidade internacional a traduzir as palavras em a��o e a fazer todos os esfor�os para levar uma paz duradoura � regi�o.�

O enviado especial da ONU ao Oriente M�dio, Alvaro de Soto, disse que uma for�a internacional deve come�ar a ser empregada no sul do L�bano em prazo de entre sete e10 dias.