STF mant�m preso o acusado de mandar matar mission�ria no Par�

Bras�lia - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, indeferiu para Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, a extens�o dos efeitos da decis�o do habeas corpus que determinou a soltura do fazendeiro Regivaldo Pereira Galv�o, conhecido como Tarad�o.

Essa foi a segunda vez que Bida recorre ao STF para tentar o mesmo benef�cios concedido para Tarad�o. A defesa de Bida alegou que as raz�es que fundamentaram as pris�es preventivas de Bida e Tarad�o s�o as mesmas e por isso Vitalmiro tamb�m deveria ser solto.

A ministra considerou �incab�vel a extens�o do benef�cio pleiteado, visto que os decretos prisionais n�o foram embasados em motivos de car�ter exclusivamente objetivos, de modo que se pudesse a eles aplicar o mesmo entendimento�. Bida e Tarad�o s�o acusados de serem os mandantes do assassinato da mission�ria Dorothy Stang, ocorrido em fevereiro de 2005, em Anapu (PA).

Pistoleiros

Os pistoleiros Rayfran das Neves Sales, o Fogoi�, e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados a 27 e 17 anos de pris�o, respectivamente. Amair Feijoli da Cunha (o Tato) foi condenado a 18 anos por ser o intermedi�rio do crime. No entanto, a Justi�a paraense marcou novo julgamento para Fogoi�. O juiz da 2� Vara Penal de Bel�m, Raimundo Mois�s Flexa, fixou a sess�o de j�ri popular para agosto.

A defensora p�blica Marilda Cantil, que atuou na defesa de Fogoi�, pediu novo j�ri baseada na prerrogativa da lei penal que permite ao r�u de ser novamente submetido a julgamento popular quando a pena for superior a 20 anos.