Tanto o Hospital Estadual Bauru quanto o Hospital de Base e o Hospital Manoel de Abreu contam com casas de apoio aos parentes dos pacientes internados.
No Hospital Estadual, a Casa dos Acompanhantes oferece abrigo e cama para pessoas que v�m de outras cidades e n�o t�m recursos para alugar um quarto de hotel ou mesmo uma pens�o.
Benedito Aparecido Cardoso de Godoy, 28 anos, est� na casa desde 17 de junho. Morador de Serra Negra, ele aguarda a recupera��o da filha Ariane, 8 anos, v�tima de queimaduras.
Godoy � funcion�rio de um haras. Enquanto permanece em Bauru, a esposa faz o servi�o do marido e ainda cuida de outros seis filhos. Sem dinheiro para hospedagem, ele conta que provavelmente estaria dormindo na rua se n�o houvesse o abrigo cedido pelo pr�prio hospital. �Vim para c� s� com a roupa do corpo�, comenta.
Da mesma forma, o pedreiro Joel Culares dos Santos, 43 anos, da cidade de Barbosa, perto de Pen�polis, n�o tem id�ia do que faria se n�o tivesse o abrigo. O quarto masculino tem hoje apenas tr�s camas. Caso haja necessidade, essas camas podem ser substitu�das por beliches, como foi feito no quarto feminino, com capacidade para at� nove acompanhantes.
As casas de apoio do Hospital de Base e do Hospital Manoel de Abreu n�o t�m camas, mas oferece alimenta��o tr�s vezes ao dia. Logo de manh�, no in�cio da tarde e � noite s�o servidos p�o, leite e caf�. �s vezes, � poss�vel encontrar tamb�m suco, refrigerante, bolo, cachorro-quente, entre outras op��es.
Todo o servi�o, nos dois hospitais, � feito por volunt�rias do Grupo Irm� Scheilla. A casa de apoio, fundada em 1999, funciona todos os dias, inclusive s�bado, domingo e feriados. Atualmente, conta com quase 400 volunt�rios, segundo informou a coordenadora geral Rosa Angela Toniato Puls.
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H� um ano na UTI
No �ltimo dia 2, Renata (nome fict�cio) completou um ano de vida e de interna��o. Desde que nasceu, a crian�a est� internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Maternidade Santa Isabel.
Segundo relatou a m�dica pediatra Andrea Brito Costa, a menina foi levada para casa, em uma cidade na regi�o de Ara�atuba, mas n�o foi aceita pela m�e. Diante da recusa, a crian�a voltou para a maternidade.
Renata nasceu prematura, pesando cerca de 1 quilo. At� janeiro deste ano, a m�e visitava a crian�a uma vez por m�s. Depois disso, n�o apareceu mais e agora se nega a receber a filha. Desde ent�o, o beb� est� sob responsabilidade do Juizado da Inf�ncia e da Juventude.
A m�dica conta que o anivers�rio de Renata foi comemorado por funcion�rios e pela equipe m�dica da ala de pediatria com bolo e refrigerante. Al�m de um ber�o, a menina j� ganhou v�rias pe�as de roupas. |
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