S�o Paulo - A explos�o de uma bomba de fabrica��o caseira em um vag�o da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), �s 10h47 de ontem, na esta��o do Br�s, centro de S�o Paulo, deixou 11 pessoas feridas. Nenhuma com gravidade. Havia entre 20 e 30 passageiros no vag�o.
A bomba, de baixo poder explosivo, foi colocada dentro de um saco e numa caixa de chocolate sob um banco. Como n�o era hor�rio de pico, quando h� at� 250 pessoas por vag�o, n�o havia ningu�m sentado nele. O artefato havia sido recheado de pregos, parafusos e bolas de gude e explodiu quando o vag�o estava com as portas abertas na plataforma 4 da esta��o Br�s.
A bomba abriu um buraco no piso do trem e arrancou parte de um dos bancos. A composi��o, do Expresso Leste, seguia da esta��o da Luz at� a de Guaianazes, na zona leste da capital. A CPTM n�o tem registro de atentados semelhantes nos �ltimos anos. Suspeita Segundo Leopoldo Augusto Correa Filho, gerente de seguran�a da companhia, a suspeita � que o criminoso seja ligado a ambulantes que vivem do com�rcio ilegal dentro dos trens da CPTM.
Na semana passada, um ambulante foi detido quando colocava uma bomba na esta��o Domingos de Morais. A participa��o de ambulantes ilegais tamb�m � a principal linha de investiga��o da pol�cia. Imagens gravadas pelas c�meras de seguran�a instaladas nas esta��es ser�o usadas na tentativa identificar quem colocou a bomba.
As v�timas receberam os primeiros socorros da equipe m�dica que fica de plant�o na esta��o. Depois, foram levadas a hospitais da regi�o central.
De janeiro a junho, os agentes da CPTM, vestidos � paisana para evitar que os ambulantes fugissem, apreenderam 851.943 mercadorias ilegais nos vag�es. Em 2005, foram 1.553.691 unidades. Segundo o gerente de seguran�a da CPTM, essas opera��es podem ter gerado repres�lias por parte dos ambulantes. "O mais prov�vel � que seja mesmo isso. N�o acreditamos em liga��o entre o atentado e o crime organizado", disse Correa Filho. |
máx. 31° / min. 12°
