Rio de Janeiro - O Superior Tribunal de Justi�a (STJ) definiu em R$ 950 mil a indeniza��o � fam�lia de Luciana Gon�alves de Novaes, 22 anos, que ficou tetrapl�gica ap�s ser baleada no rosto dentro do campus da Est�cio de S�, em 2003. Advogado tenta ainda um valor maior. Do total, a Est�cio de S� dever� pagar R$ 400 mil referentes ao dano moral e R$ 200 mil ao dano est�tico sofrido por Luciana.
Os pais e cada um dos tr�s irm�os t�m direito a ainda R$ 200 mil e R$ 50 mil, respectivamente. �Argumentamos que o sofrimento di�rio da Luciana reflete na vida da fam�lia de maneira intensa. A tristeza de ver a irm�, a filha, naquela condi��o d� uma profunda tristeza�, explica o advogado da fam�lia, Jo�o Tancredo.
Segundo ele, o chamado �dano reflexo� n�o � comum em casos em que a v�tima sobreviveu, como � o caso de Luciana. Para Tancredo, o valor n�o � justo. �Existem indeniza��es em casos at� menos grave que foram fixadas em valores mais elevados�.
A fam�lia tem outro recurso no STJ pedindo um valor maior. De acordo com o advogado, �pelo menos 6 mil sal�rios m�nimos, ao todo." A universidade n�o quis se manifestar sobre o caso. A Est�cio de S�, por determina��o da justi�a, custeia o tratamento de Novaes e cedeu um apartamento para a estudante, em Jacarepagu� (zona oeste do Rio).
A irm� de Luciana, Jorgiane de Novaes, 37 anos, conta que o tratamento n�o � o �nico custo. �Ela quer sair de casa, mas n�o temos dinheiro para comprar um carro adaptado, ou alugar uma ambul�ncia". Luciana de Novaes ficou tetrapl�gica ap�s ser atingida por uma bala no rosto, em maio de 2003, enquanto comprava um sandu�che em uma lanchonete no campus da Est�cio de S�, no Rio Comprido (zona norte do Rio). |