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25/06/06 00:00 - Bairros

Gest�o �espinhosa� piora situa��o dos centros

Rodrigo Ferrari
Muitas vezes visto como espa�o de lazer e integra��o dos moradores em um bairro, um centro comunit�rio acaba sendo, muitas vezes, causa de dificuldades para as diretorias das associa��es de moradores.

�A gest�o desses lugares n�o � simples, demanda muitos gastos com taxas, manuten��es, e nem sempre as entidades respons�veis s�o capazes de arcar com essas obriga��es�, afirma Fabiana Lima, da Secretaria das Administra��es Regionais de Bauru (Sear).

Nair Rossi de Carvalho, �ltima presidente da Associa��o dos Moradores da Vila Nova Esperan�a, confirma os problemas apontados por Lima. �Grandes reformas custam caro e n�o temos de onde tirar recursos para banc�-las�, diz ela.

No Jardim Redentor, dificuldades de gest�o tamb�m impedem que o centro comunit�rio do bairro volte a funcionar. Com s�rios problemas no telhado, o pr�dio encontra-se h� quatro anos fechado.

�H� pouco tempo a diretoria pediu para que um engenheiro avaliasse o pre�o dos reparos e ele deu o valor de R$ 30 mil. De onde poder�amos tirar tanto dinheiro, se nenhum �rg�o p�blico est� disposto a colaborar conosco?�, questiona T�nia R�bia Lanzetti, presidente da associa��o dos moradores do bairro.

Para Lima, as associa��es deveriam avaliar se vale a pena assumir a administra��o de um espa�o de conviv�ncia. �Quando nos procuram, os l�deres comunit�rios dificilmente s�o capazes de explicar o que a constru��o de um centro comunit�rio poderia acrescentar ao bairro�, afirma.

Nelson Fio, secret�rio respons�vel pela Sear, acredita que a gest�o problem�tica dos espa�os deve-se � maneira como as associa��es est�o organizadas. �Elas n�o s�o capazes de mobilizar os moradores dos bairros, pois ficam centradas na figura de uma �nica pessoa�, acredita.

Em todas as entidades de moradores de Bauru, o �nico telefone para contato dispon�vel � o da casa do presidente. �Essa forma de administra��o fica sem credibilidade, pois n�o aparenta representar a coletividade da regi�o�, completa Fio.

A Sear estuda mudan�as na forma de administra��o dos centros comunit�rios. �Pensamos na forma��o de conselhos nos bairros, que integrariam, al�m das associa��es de moradores, igrejas, ONGs e entidades civis, tornando a o controle dos centros mais plural. Talvez isso ajudasse a mobilizar mais as pessoas em torno dos espa�os de conviv�ncia�, diz ele.




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