Berlim - O Minist�rio P�blico italiano pediu a pris�o do lateral brasileiro Cafu no caso que envolveu falsifica��o de documentos (para a obten��o de cidadania italiana e passaporte) quando ele ainda jogava na Roma. A pena solicitada � de nove meses de pris�o. Diogo Kotscho, assessor do lateral, disse que ele n�o havia sido notificado e que s� falaria sobre o assunto ap�s tomar conhecimento da decis�o judicial.
A promotoria tamb�m pediu a mesma pena para a mulher de Cafu, Regina Feliciano de Moraes. Foi por meio de Regina que Cafu teria conseguido obter o documento. Na ocasi�o, ela conseguiu comprovar ascend�ncia italiana. Al�m do capit�o da Sele��o Brasileira, o presidente da Roma, Franco Sensi, e o atleta uruguaio Bartelt tamb�m foram condenados.
Hist�rico
Os problemas policiais do lateral Cafu na It�lia surgiram no in�cio de 2001, quando seu nome foi inclu�do numa rela��o de cerca de 50 jogadores investigados por suspeita de usar passaporte falso para n�o entrar na cota de estrangeiros que cada clube tem direito. Em mar�o daquele ano, o brasileiro e sua mulher, Regina, j� haviam sido chamados a depor. Regina est� envolvida porque foi ela que permitiu a Cafu retirar em 1994 o passaporte italiano, pois teria ascend�ncia italiana.
Desde ent�o, ele teve de voltar a depor e acabou indiciado no final de 2001, junto com sua mulher. Foram indiciados ainda Franco Sensi, que � presidente da Roma, clube no qual Cafu jogava antes de se transferir para o Milan, e o argentino Gustavo Bartelt, que foi companheiro do brasileiro na Roma.
Todos os quatro tamb�m tiveram agora suas penas de pris�o pedidas pela Promotoria italiana. Depois do indiciamento, Cafu foi chamado em 2004 para depor j� no inqu�rito aberto pela Justi�a, que culminou agora com as penas pedidas pela Promotoria.
O goleiro Dida, companheiro do lateral na Sele��o Brasileira e no Milan, tamb�m foi envolvido no caso dos passaportes falsos. A acusa��o contra ele surgiu no final de 2000, um pouco antes da relacionada a Cafu. |
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