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12/06/06 00:00 - Geral

Bauruenses trocam l�mpada por flor

Estande montado pela Emdurb, Semma, Witzler Tecnologia e Aiello Urbanismo tamb�m recebeu pilhas e baterias

Lucien Luiz
Ontem foi dia do bauruense se desfazer � corretamente � das l�mpadas queimadas que ficam estocadas no quartinho dos fundos de casa ou que, sem precau��o nenhuma, v�o parar diretamente no saquinho de lixo. Em estande na Pra�a Portugal, nos Altos da Cidade, a l�mpada era trocada por flor.

Muita gente compareceu para contribuir com a a��o, denominada �Descarte Ecol�gico�. A iniciativa foi promovida pela diretoria de Limpeza P�blica da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb) em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a empresa Witzler Tecnologia Aplicada ao Meio Ambiente. As primeiras pessoas que compareceram com a l�mpada para descarte ganharam uma muda de flor ornamental doada pela Aiello Urbanismo.

De acordo com Ivy Wiens, diretora do departamento de A��es e Recursos Ambientais da Semma, � muito baixo o n�mero de pessoas que faz o descarte adequado e recomendado do material em Bauru. O correto � que cada morador separe as l�mpadas e as entregue na Emdurb, pagando R$ 0,60 pelo descarte ecol�gico de cada unidade. Entretanto, na maioria das vezes, esse procedimento n�o ocorre, especialmente pela falta de consci�ncia da popula��o. Para muita gente, � mais c�modo depositar o produto junto com outros tipos de lixo, inclusive o org�nico.

�Segundo estimativas nossas, a Emdurb recebe por m�s apenas 500 l�mpadas da popula��o. Infelizmente, apesar de todas as campanhas, ainda � a menor parte da popula��o que d� a destina��o correta desses materiais�, ressalta Wiens.

Conforme especialistas, a l�mpada fluorescente � constitu�da por uma grande quantidade de produtos qu�micos. Por conta disso, oferece grande risco de contamina��o do solo e da �gua quando � descartada junto com o lixo comum.

Jos� Orlando Witzler, dono da Witzler Tecnologia, alerta, principalmente, sobre o merc�rio, que � um dos elementos b�sicos de constitui��o do produto. �Hoje, ainda, n�o � poss�vel reaproveit�-lo (o merc�rio). Mas mesmo assim, as pessoas precisam dar uma destina��o correta �s l�mpadas, especialmente para minimizarmos as poss�veis contamina��es que ela oferece�, completa.

Witzler exp�s na Pra�a Portugal , uma m�quina de tritura��o de l�mpada, a qual tem a capacidade de fazer a separa��o de seus componentes, como o vidro, o g�s e o metal.

Exemplo a ser seguido

A aposentada Tereza Tie Nishida, 57 anos, faz parte da parcela da popula��o bauruense que j� adquiriu o h�bito de dar a destina��o adequada �s l�mpadas e a outros materiais que podem oferecer riscos s�rios de contamina��o, como pilhas e baterias, por exemplo.

Segundo contou, sempre que junta uma boa quantidade do material em sua casa, tem o costume de entreg�-lo nos postos de coleta recomendados da cidade. �Hoje, essa pr�tica � mais que necess�ria. J� pensou se a �gua que usamos no dia-a-dia fica contaminada? Precisamos preserv�-la e, para isso, basta apenas cuidarmos bem do meio onde vivemos. Uma das medidas � descartar corretamente essas l�mpadas�, observa a aposentada.

Ontem, ela entregou na Pra�a Portugal tr�s l�mpadas e um saco pl�stico com 30 pilhas. Levou para casa duas mudas de flores.




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