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11/06/06 00:00 - Economia

Trabalho nem sempre � garantido

Luciana La Fortezza
A partir do estudo da FGV, o Guia Voc� S/A divulgou a rela��o das 100 melhores cidades do Pa�s para se trabalhar. Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que avaliaram apenas a capacidade que os munic�pios t�m para o desenvolvimento de carreiras profissionais. Seja como for, n�o basta a universidade formar m�o-de-obra se n�o houver mercado para absorv�-la.

A avalia��o n�o provoca tantas diverg�ncias quanto a capacidade de Bauru concentrar empresas que garantam vagas de emprego. Para o diretor adjunto do Centro das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Ciesp), Jair Manfrinato, apesar da pouca infra-estrutura ofertada ao segmento pela administra��o municipal, a cidade tem atra�do ind�strias.

Prova disso, cita ele, � o aumento de aproximadamente 38% na arrecada��o de Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) de 2004 para 2005. �O crescimento do mercado de trabalho n�o foi t�o significativo quanto a arrecada��o do ICMS, mas com o tempo vai melhorando. J� demos um salto. Estamos indo bem�, diz.

Log�stica

Ele ressalta como ponto positivo a log�stica da regi�o de Bauru e seus quatro modais. �Temos aeroporto (al�m da ferrovia, rodovia e hidrovia). Com o tempo, os investimentos v�m. N�o � do dia para noite�, explica. Por essa raz�o, para o economista Wagner Ismanhoto, os frutos da instala��o do aeroporto internacional ainda est�o restritos ao campo das perspectivas.

�O que determina se uma cidade � boa ou n�o para trabalhar � ter empregos e investimentos. Ind�stria, com�rcio forte. A universidade forma m�o-de-obra, mas se o mercado n�o absorver, v�o ter de buscar coloca��o em outro ponto�, comenta. Assim como Manfrinato, ele reitera que novas vagas de emprego e melhora na qualidade de vida dependem de investimento, especialmente no setor produtivo.

�N�o estou enxergando isso por aqui ultimamente�, enfatiza Ismanhoto. Ainda assim, Bauru leva vantagem em rela��o a outras cidades. A avalia��o � do coordenador da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Francisco Wagner Monteiro, para quem a cidade sofreu menos com as privatiza��es.

�As empresas que foram vendidas e as que ficaram com o Estado terceirizaram (a m�o-de-obra) para reduzir custos. � a precariza��o do trabalho. Mas em Bauru, poucos servi�os foram privatizados. O mercado de trabalho n�o � t�o ruim porque tem op��es. D� para sobreviver�, garante.




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